
Parmênides de Eleia, filósofo pré-socrático, imbuído de admiração perante a existência, afirmou no sexto fragmento do seu poema: “Há o que há”, “o ser é”. Ou ainda: “O certo é que existe alguma coisa, e isso é espantoso e prodigioso...!” Por causa de tal espanto, elaborou-se uma questão fundamental: “Por que há alguma coisa em vez de nada haver?” Essa...