segunda-feira, setembro 12, 2011

Barbaridades que não podem ser esquecidas

“Hiroshima e Nagasaki” foi um dos tópicos mais comentados no Twitter um dia após a celebração em memória das quase três mil vítimas do atentado de 11 de setembro, nos Estados Unidos. Isso porque, na opinião de alguns, embora seja legítima a dor dos parentes das vítimas do maior atentado terrorista realizado nos Estados Unidos, o mundo parece se esquecer de outras ações assassinas perpetradas inclusive pelo próprio governo norte-americano, como no caso das duas bombas lançadas sobre o rendido Japão no fim da Segunda Guerra Mundial – barbaridade que levou à morte centenas de milhares pessoas. Barbaridades não devem ser esquecidas, para que se pense milhares de vezes antes de repeti-las. Dizer que o 11 de Setembro “foi o maior atentado terrorista da história” é esquecer a história.

Relembre seis barbaridades cometidas pelos Estados Unidos ao longo de um século:

1) Bomba atômica sobre civis em Hiroshima, em 1945.
2) Bomba atômica sobre civis em Nagasaki, no mesmo ano.
3) Bombas incendiárias sobre civis em Dresden (este, sim, o maior “ataque terrorista” da história), matando mais de 350 mil habitantes.
4) Bombas incendiárias sobre civis em Tóquio.
5) Bombas incendiárias sobre civis no Vietnã, durante a década de 1960 e início dos anos 1970.
6) Bombardeio de civis em Belgrado, durante os anos 1990.

Quantos militares norte-americanos foram condenados pela Corte Internacional como criminosos de guerra? Nenhum. Na primeira tentativa, os juízes foram ameaçados.

“Os Estados Unidos são o país que mais consome drogas no mundo. Você já viu algum traficante ser preso e exposto na mídia?”, pergunta o jornalista e professor universitário Ruben Holdorf. “Só no cinema. Aliás, um recurso de denúncias, mesmo não funcionando na prática. Apenas os estrangeiros são perseguidos e condenados, inclusive com exigências de deportação. Ora, algo está errado”, completa.

Há mais coisas “erradas”, na opinião de Holdorf (e não somente na dele). Basta lembrar o arquivamento do processo a respeito da morte de John F. Kennedy. Por que arquivá-lo até 2029? Além disso, cerca de 22 autores respeitados (como Noam Chomsky) levantam dúvidas sobre os atentados de dez anos atrás, nos Estados Unidos. Alguns perguntam: Seres estúpidos, escondidos em cavernas, teriam condições de chegar aos Estados Unidos e treinar pilotagem em teco-teco a fim de manobrar uma aeronave supermoderna contra alvos difíceis? Cadê as listas de passageiros? Cadê os restos dos aviões no Pentágono e na Pensilvânia? Apenas escombros, um buraco arredondado no prédio da defesa e grama e árvores chamuscadas na fazenda. Logo depois, um gasto trilionário que enterrou de vez a economia mundial e a culpa jogada sobre as costas do “presidente negro”. Enquanto isso, a família causadora da confusão vive tranquila no Texas, desfrutando os lucros da guerra, do aumento do preço do petróleo e de suas relações, amplamente divulgadas pela mídia, com os Salinas e os cartéis fronteiriços com o México.

Para quem perdeu quem amava isso parece importar pouco agora. Mas a história não pode ser esquecida e o desejo por justiça – que somente será estabelecida definitivamente quando vier Aquele que é justo – não pode naufragar no mar da impunidade e da desinformação.[MB]

O capitalismo beneficente e o exemplo da Superbom

Precisamos achar meios para aprimorar o capitalismo em vez de passarmos por mais uma revolução para substituí-lo, como, por exemplo, pelo socialismo soviético ou cubano que somente trouxeram problemas maiores: ditaduras. Além do fato de que a atual crise europeia nem é devida ao capitalismo, mas sim ao endividamento do Estado para custear seu welfare state. E a crise atual americana é devida ao superendividamento e ao downgrade do Estado americano. Nada a ver com a contradição do capitalismo. Mas como mudar o capitalismo como o conhecemos? De que forma?

O capitalismo se provou muito competente para produzir bens e serviços que os consumidores querem. Se houver um desejo insatisfeito no mercado, algum empreendedor irá se mexer para provê-lo. O que o capitalismo não sabe fazer ainda é produzir bens e serviços de que as pessoas precisam. Não há segredo em vender frango barato entupindo-o com Deus-sabe-o-quê ou vender morangos saborosos com mil e um agrotóxicos.

A indústria automobilística colocou airbags nos carros por determinação do governo americano, porque há dez anos o consumidor não queria. As TVs e os anunciantes se digladiam para mostrar o grotesco e o pornográfico, assuntos que o povo quer, mas de que necessariamente não precisa.

Alguns administradores, porém, estão lentamente mudando essa situação. Estão gastando tempo, recursos organizacionais e dinheiro em atividades beneficentes e filantrópicas simplesmente porque acreditam que as empresas precisam produzir também bens que a sociedade requer. Surge uma nova geração de administradores, os administradores socialmente responsáveis como Guilherme Leal, Fábio Barbosa, Ricardo Young, Sérgio Amoroso, Norberto Pascoal, entre outros, que estão gastando mais do que 5% do seu tempo, lucros e recursos organizacionais para oferecer o que eles acreditam que a sociedade precisa. Fazem parte de uma nova geração de administradores e empresários que está transformando um capitalismo de resultados em um capitalismo de benefícios.

Outro grupo de empreendimento vai além: devota 100% de suas energias, dinheiro e organização para produzir o que a sociedade precisa. São as entidades beneficentes que, ao longo destes anos, adquiriram competência e técnicas organizacionais que seriam de muita valia para as empresas.

Quão mais fácil seria, por exemplo, para os Alcoólatras Anônimos vender pinga a seus associados, do que a abstinência? Quão mais fácil seria colocar um outdoor vendendo bebida com mulheres sensuais do que angariar fundos filantrópicos? Quão mais fácil seria para a Igreja Católica ceder às pressões de mudança, oferecendo o que os fiéis querem, do que se manter leal aos seus dogmas e insistir em oferecer o que ela acha que os fiéis precisam, custe o que custar?

Conseguirão os empresários obter lucro ofertando o que o consumidor precisa? Conseguirão obter lucro vendendo frangos humanamente criados, sorvetes sem aditivos químicos e morangos sem agrotóxicos? Várias experiências mostram que sim.

A Superbom, empresa dirigida pela Igreja Adventista, consegue ser rentável apesar de produzir sucos dentro de processos naturalistas.

Tornar o capitalismo mais responsável já não parece uma tarefa impossível e existem vários grupos agindo nesse sentido sem ter que passar pelo traumático processo de derrubar o sistema vigente.

Recentemente, 50 entidades beneficentes receberam, merecidamente, o Prêmio Bem Eficiente pela sua competência, liderança e exemplo, provando que existem soluções para os problemas sociais. Essas e as demais entidades são a semente para um novo tipo de capitalismo voltado para suprir a sociedade com o que ela precisa e não necessariamente com o que ela quer.

(Stephen Kanitz)

Bebés se defendem do sistema imunológico materno

“Pois possuíste os meus rins; entreteceste-me no ventre de minha mãe” (Salmo 139:13). Quando alguém recebe um órgão pertencente a outra pessoa, ela tem que ingerir drogas suficientemente poderosas para impedir a rejeição daquele órgão. Isso acontece porque o corpo onde foi implantado o órgão reconhece que ele não é “seu” e, portanto, trata-o como se fosse um “invasor” a ser destruído. Isso levanta um problema: Por que o sistema imunológico da mulher grávida não reconhece o próprio filho como sendo distinto do seu corpo? Sendo um ser humano com uma composição genética herdada tanto do pai como da mãe, ele é distinto da mãe. Alguns cientistas teorizam que a placenta é uma barreira física entre o bebé e o sistema imunológico da mãe. Outros, porém, acreditam que o bebé de alguma forma “se esconde” do sistema imunológico da mãe. Uma terceira teoria afirma que o sistema imunológico da mãe é de alguma forma “obrigado” a tolerar a criança não nascida.

Pesquisas levadas a cabo pelos cientistas do Medical College of Georgia, em Augusta, Geórgia, sustentam a terceira alternativa. Foi descoberto que a placenta produz uma enzima que opera de forma a suprimir as células do sistema imunológico materno. Mais precisamente, o bebé ainda por nascer produz a enzima correta de forma a impedir que o sistema imunológico da mãe o ataque. Isso, claro, como efeito de milhões de mutações aleatórias filtradas pela sempre atenta seleção natural!

Os cientistas afirmam que essa descoberta pode servir de inspiração para a produção de novas drogas médicas que sirvam para tratar doenças relativas ao sistema autoimune, bem como para tratar situações de rejeição de órgãos doados.

Conclusão: esse sistema tinha que estar 100% operacional desde que apareceu na Terra, uma vez que um bebé que não tivesse a enzima para combater o sistema imunológico da progenitora morreria. A enzima não poderia ser qualquer uma, mas apenas e somente a enzima certa para combater o sistema de autodefesa da mãe. A mãe, como é óbvio, também esteve num útero e, como tal, tinha que ter a mesma enzima.

Os adivinhos evolucionistas, obviamente, não têm qualquer explicação naturalista e aleatória para a origem desse sistema, mas eles continuam a acreditar (por fé) que a evolução explica sua origem. Cientificamente falando, é mais lógico inferir que esse sistema interdependente apareceu na Terra completamente funcional (sem nenhuma evolução gradual) uma vez que o gradualismo mataria o bebé. Ou o sistema está lá por inteiro ou não funciona.

Biblicamente falando, isso é mais uma evidência para o que o rei Davi disse: “Eu Te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as Tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem” (Salmo 139:14).

O sistema de autodefesa que os bebês possuem mostra ainda mais o gênio infinito do Criador, o Senhor Jesus Cristo.

Como é normal, a teoria da evolução é totalmente desnecessária para a medicina, biologia e todas as áreas científicas que envolvam o estudo das formas de vida.

P.S.: Se você vir “refutações” ateístas a este post ou a outro post que aponta para a interdependência entre sistemas biológicos, faça esta pergunta a você mesmo: Será que essa “resposta” mostra como o dito sistema surgiu como resultado de forças aleatórias, ou será que essa “refutação” apenas explica como o sistema funciona? Digo isso porque quando os ateus evolucionistas tentam refutar o que a ciência tem mostrado, os blogs evolucionistas invariavelmente evitam explicar a origem aleatória, não inteligente, natural dos supracitados sistemas, e confundem os leitores com descrições sobre o funcionamento deles.

Repare que o ponto de discórdia entre cientistas evolucionistas e cientistas criacionistas não é o funcionamento, mas a origem da diversidade. Tanto criacionistas como evolucionistas estão de acordo em relação ao funcionamento.

Portanto, fique atento à ilusão que os evolucionistas criam. Sem dúvida, você notará que as “explicações” deles são tudo, menos algo que confirme os poderes criativos das forças aleatórias. Provavelmente eles precisem de um “jeitinho evolutivo”?

(Darwinismo)

Leia também: “Por que a mãe não rejeita o feto”

domingo, setembro 11, 2011

De onde vem o orgasmo feminino?

Há 40 anos, biólogos evolucionistas tentam responder a essa questão. Em geral, os pesquisadores giram em torno de duas hipóteses: assim como o masculino, o orgasmo das mulheres serviria para estimular o sexo e, portanto, a reprodução; e a outra linha diz que o orgasmo delas seria um subproduto do masculino. A mesma ideia que explica por que homens têm mamilos, que não servem para nada. Eles são tão importantes para as mulheres que a natureza “achou” melhor equipar a todos com eles, não houve pressão ecológica para que os mamilos não existissem nos dois sexos.

A pergunta é complexa. Para tentar mais uma vez clarear a dúvida, pesquisadores da Universidade de Queensland (Austrália) e Turku (Finlândia) realizaram uma pesquisa com 10 mil gêmeos e irmãos comuns. Se o orgasmo das mulheres for só um subproduto, eles acham que os mesmos genes estariam envolvidos na sensação em ambos os sexos. Se o resultado com irmãos mostrar que eles são mais parecidos entre si do que não parentes, a característica estudada tem grandes chances de estar relacionada aos mesmos genes.

Os pesquisadores tentaram medir o que chamaram de “orgasmabilidade”, que seria a suscetibilidade de sentir um orgasmo. O questionário perguntava aos homens sobre o momento do orgasmo e, a elas, a pergunta era sobre a frequência e facilidade com que tinham a sensação.

Os resultados mostraram que gêmeos idênticos do mesmo sexo tinham mais semelhança do que os não idênticos do mesmo sexo, o que evidenciaria o papel dos genes e a ideia de que é um subproduto masculino. No entanto, para contrariar essa hipótese, os pesquisadores viram que os gêmeos e irmãos de sexos opostos não tinham semelhanças na “orgasmabilidade”.

Esses resultados sugerem que os genes que influenciam o orgasmo em homens e mulheres são diferentes. A função e o caminho percorridos pelo orgasmo nos dois sexos, também. E a ideia do subproduto estaria errada. Apesar das evidências, quem defende a ideia do subproduto diz que a pesquisa deveria ter avaliado os critérios em homens e mulheres. O estudo não apresenta nenhum resultado conclusivo, só aprofunda o debate entre pesquisadores. A única certeza é que o orgasmo feminino é ainda uma questão complexa e misteriosa.

(Galileu)

Nota: Essa não é a única função que se mostra semelhante em seres diferentes, embora esteja relacionada com genes diferentes. Se seres diferentes – como homens e mulheres – tivessem ancestralidade comum, segundo teoriza o darwinismo, seria de se esperar que o mesmo gene influenciasse a mesma função. Mas não é o que parece ocorrer com respeito ao orgasmo no homem e na mulher. Pelo que sugere a pesquisa, o prazer advindo da relação sexual (conforme creem alguns, um “presentinho” adicional da evolução para aqueles/aquelas que se dão à difícil tarefa de conseguir um/uma parceiro/parceira e compartilhar genes com ele/ela) está relacionado com genes diferentes nos dois gêneros. Isso quer dizer que a mesma função complexa (e aparentemente supérflua no contexto da sobrevivência do mais apto) evoluiu em seres distintos. É mais ou menos como querer explicar a evolução do voo (com toda a sua complexidade) em seres tão distintos quanto os morcegos, os insetos e as aves. Os darwinistas bem que tentam, mas não convencem.[MB]

Leia também: “Segredos evolutivos do orgasmo feminino”

Apresentação: "11 de Setembro: dez anos depois"


Clique aqui para fazer o download gratuito da apresentação em PowerPoint. O texto que serve de base para a palestra está aqui.

sábado, setembro 10, 2011

Universo continua a revelar sua elegância

A busca pelas verdades fundamentais, pelas explicações mais básicas, pelo entendimento dos mecanismos primordiais da natureza - mais do que o aspecto mais apaixonante da ciência, esta talvez seja a própria essência do modo científico de pensar. Normalmente, quando encontradas, essas explicações traduzem-se em fórmulas matemáticas. O exemplo mais conhecido é a famosa E = mc2, formulada por Einstein. Mas o que fazer quando se encontra uma fórmula matemática, capaz de expressar uma grandeza fundamental, e simplesmente não se sabe do que se trata essa grandeza? Pois é justamente isso o que acaba de acontecer com os astrônomos que estudam a formação das galáxias. Da mesma forma que a vida, a existência das galáxias é um verdadeiro enigma - elas estão lá, mas como surgiram?

A teoria atual estabelece que a gravidade de aglomerados maciços de matéria escura - algo que não sabemos exatamente o que seja - atraiu grandes quantidades de poeira e gases que se espalharam pelo universo a partir do Big Bang. Ao se aglomerar em quantidades suficientes, as massas de matéria ordinária que se formaram giraram a chave da ignição da fusão nuclear, lançando os primeiros raios de luz no universo.

Depois de formadas as estrelas, o processo teria prosseguido, aglomerando as próprias estrelas em galáxias pela atração gravitacional, a mesma atração que, ao longo de bilhões de anos, fez com que as galáxias nascentes engolissem as vizinhas ou se mesclassem, o que explica as enormes distâncias atualmente existentes entre elas.

É uma boa teoria, logicamente coesa e que faz sentido. O problema é que há exceções. E não são exceções distantes e longínquas. A nossa própria Via Láctea, como várias outras galáxias semelhantes, parece ser prematura, tendo nascido “cedo demais”, sem que houvesse transcorrido o tempo que essa teoria exige para que sua formação faça sentido.

Uma equipe de astrônomos, coordenada pelo professor Michael Disney, da Universidade de Cardiff, no Reino Unido, resolveu então estudar as galáxias em busca de um elo perdido que pudesse explicar o que elas têm em comum. Ao encontrar essas características unificadoras, os cientistas acreditavam que poderiam descobrir uma regra geral que explicasse sua evolução e resolvesse o mistério da formação aparentemente precoce de algumas galáxias. E eles descobriram algo ainda mais surpreendente. Depois de analisar 200 galáxias, eles verificaram que elas diferem em virtualmente todas as suas características - tais como luminosidade, formato, tamanho e quantidade de gases.

Ocorre que todas essas características são reguladas por um único dado, um número, provavelmente uma quantidade. Se você medir uma das características de uma galáxia em particular, você conseguirá calcular todas as outras propriedades fundamentais - luminosidade, formato, tamanho e quantidade de gases - usando esse parâmetro quase mágico.

Mas o que representa esse parâmetro agora descoberto? Bom, isso terá que ficar para o próximo capítulo, porque os cientistas simplesmente não sabem. Há uma verdade fundamental lá, uma solução simples e elegante, como eles gostam de dizer, mas que eles ainda não sabem explicar.

“O que mais nos surpreendeu foi a idéia de que uma população tão diversa é todavia controlada por um único parâmetro, ainda não identificado. Se você quer saber, isso atira toda a problemática teoria da formação das galáxias de volta na panela”, disse Disney à revista Science.

(Inovação Tecnológica)

Nota: Pelo menos os astrônomos e cosmólogos têm a coragem de questionar e, se preciso, descartar a velha teoria da formação das galáxias (resta saber se irão ainda mais longe a ponto de admitir que tanta “elegância” aponta para um design inteligente). Os darwinistas têm muito a aprender com isso, já que não se mostram dispostos a considerar as exceções que apontam insuficiências no modelo macroevolutivo. E se você se atrever a questionar o dogma naturalista aplicado à biologia, como se ciência fosse, quase certamente será tachado de “criacionista fundamentalista”. E fim de discussão.[MB]

20% dos empregados dormiriam com o chefe

Uma pesquisa realizada na Inglaterra aponta que um entre cinco funcionários (20%) ficaria feliz ou pelo menos consideraria a possibilidade de dormir com o chefe para disputar uma melhor posição na carreira. O levantamento, realizado pela empresa de recrutamento Staffbay.com, reuniu informações de cinco mil candidatos de ambos os sexos e mostrou que os homens são mais abertos à ideia: 30% deles manteria relacionamento com a chefe ou funcionária com cargo mais alto do que o deles. Quanto às mulheres, apenas 8% delas disseram o mesmo. Tony Wilmot , diretor da empresa, contou ao site Female First que considerou os dados surpreendentes. “É realmente chocante, principalmente pela grande diferença de atitude entre homens e mulheres. Relacionamentos no escritório não são boas ideias e não há garantia de que resultarão em promoções”, disse. Em 2007, uma pesquisa realizada pela revista britânica NW Magazine (New Woman Magazine) trouxe o mesmo tema à tona destacando que uma em cada três mulheres (33%) já havia feito sexo em seu local de trabalho na Grã-Bretanha, e que 17% já dormira com o chefe.

(Terra)

Nota: Somem-se à notícia acima a venda da virgindade (aqui e aqui), as donas de casa que trabalham com sexo virtual e as muitas moças e rapazes que vendem o corpo para pagar os estudos e você terá uma noção da moral cambiante e cambaleante de nossos tempos.[MB]

Leia também: "Amantes substitutos ajudam mulheres com problemas sexuais" (ou “A terapia da baixaria”) e "Pôsteres tentam profissionalizar imagem de prostitutas na Irlanda"

sexta-feira, setembro 09, 2011

Príncipe diz que teme pela extinção da humanidade

O príncipe Charles alertou nessa quinta-feira para a perspectiva “aterrorizante” sobre a liberação de gelo no Oceano Ártico dentro de poucos anos, e advertiu que o homem enfrenta a possibilidade de extinção caso não acorde para a “voraz” perda de recursos naturais, de acordo com o jornal The Sun. O príncipe britânico deu as declarações no papel de presidente da ONG ambiental World Wildlife Fund (WWF) no Reino Unido, posição ocupada originalmente pelo seu pai, o príncipe Philip. Durante um discurso no Palácio de St. James, em Londres, Charles afirmou que pretende chamar “grande atenção” para a sua função. Para uma plateia de ambientalistas, o herdeiro da coroa britânica disse que o mundo está mais perto que nunca de perder o gelo no planeta. Charles acrescentou que o mundo enfrenta a “sexta grande extinção”, a menos que a poluição seja interrompida. “Sem a biodiversidade, que é tão ameaçada, não seremos capazes de sobreviver”, finalizou o príncipe.

(Terra)

Nota: Pena que Charles seja apenas herdeiro da coroa e não do espírito protestante mantido por muitos reformadores em seu país. Se o príncipe conhecesse a Bíblia e as promessas do Príncipe da Paz, saberia que, antes de ser extinta, a humanidade (ou pelo menos parte dela que exercer sabiamente a liberdade de escolha e aceitar o plano de salvação) será resgatada por Jesus em Sua vinda. Apocalipse 11:18 afirma que está chegando o tempo de Deus destruir “os que destroem a terra”. Portanto, não falta muito.[MB]

Blecaute atinge dois milhões de pessoas nos EUA e México


Mais de dois milhões de pessoas no sul da Califórnia, Arizona e México ficaram sem luz elétrica nesta quinta-feira (8) por um blecaute. As causas da falta de fornecimento ainda estão sendo investigadas. A cidade mais afetada é San Diego, onde 1,4 milhão de usuários estão sem energia. A companhia energética San Diego Gas and Electric qualificou o incidente de “um blecaute importante”, em comunicado publicado em seu site. A empresa ainda alerta que a situação pode se prolongar até a manhã desta sexta-feira (9). Em entrevista coletiva, o diretor de operações da companhia, Mike Niggli, descartou a hipótese de um atentado, mas ressaltou que a causa da avaria ainda é desconhecida. “Acho que é a primeira vez que cai todo o sistema”, apontou Niggli. A falta de energia atingiu também o sul do condado de Orange, ao norte de San Diego, além de pontos do noroeste mexicano e Baixa Califórnia, assim como no Arizona, onde a companhia elétrica acredita que tenha acontecido a avaria.

A empresa, através de Twitter, apontou a onda de calor, com temperaturas em torno dos 40 graus em alguns pontos, como um dos fatores causadores do blecaute, que começou por volta das 15h40 locais.

O aeroporto internacional de San Diego está funcionando com seus próprios geradores de eletricidade para atender os voos que estão aterrissando e foram suspensas as decolagens até o retorno da eletricidade. A falta de energia também deixou inoperante a rede de semáforos nas zonas urbanas.

(G1 Notícias)

Nota: Nos dias 6 e 7 de setembro, saiu do Sol uma emissão de massa coronal (CME) classe X. Seria coincidência?[MB]

Leia também: “Cientistas investigam planeta gigante no Sistema Solar”, “Cometa está vindo em direção à Terra” e “NASA promove plano de emergência para funcionários”

quinta-feira, setembro 08, 2011

Dez anos depois do 11 de Setembro

O que mudou no mundo após o maior atentado terrorista da História

Terça-feira, 11 de setembro de 2001. Era uma manhã comum de trabalho na redação da Casa Publicadora Brasileira. A rotina seguia seu curso: textos para revisar, matérias para escrever, decisões editoriais. Até que alguém gritou da sala de reuniões: “Venham ver isso aqui!” Quando entrei na sala, o relógio marcava nove horas e a TV estava ligada. A imagem que vi parecia a de um desses filmes apocalípticos hollywoodianos, mas o logotipo da emissora norte-americana CNN deixava claro que não se tratava de ficção. Uma das torres gêmeas do World Trade Center em Nova York estava pegando fogo! Assentei-me numa das cadeiras e fiquei sabendo, instantes depois, que um avião da American Airlines (voo 11) havia atingido o arranha-céu fazia poucos minutos. Nem os repórteres (muito menos nós que estávamos ali naquela sala a mais de oito mil quilômetros de distância) sabiam exatamente o que estava acontecendo. Teria sido um terrível acidente? Às 9h03, com os olhos ainda grudados na tela da TV, tivemos certeza de que aquilo não se tratava de acidente: outro avião, agora da United Airlines (voo 175), acabava de atingir a torre sul. Em duas horas, tudo o que sobrou dos dois edifícios foi uma montanha de entulhos e muita poeira. Meus colegas e eu emudecemos. As imagens eram dramáticas e as informações, escassas. Pairava no ar a sensação de que aquele dia mudaria os rumos da história em nosso planeta. E mudou.

[Clique aqui e continue lendo minha análise dos dez anos do 11/9. A economia, a liberdade de imprensa e o cenário profético mudaram drasticamente depois do maior atentado terrorista da História. Confira. – MB]

ASSISTA! Hoje, às 22h, a TV Novo Tempo levará ao ar o programa especial sobre o 11/9. Haverá reportagens especiais e debate ao vivo. Não perca!

terça-feira, setembro 06, 2011

Meu texto no OI: O pior cego é o que não quer ver

A revista Scientific American de agosto publicou o artigo “A fascinante evolução do olho”. Segundo o autor, Trevor D. Lamb, o olho humano é um órgão “extremamente complexo; atua como uma câmera, coletando, focando luz e convertendo a luz em um sinal elétrico traduzido em imagens pelo cérebro. Mas, em vez de um filme fotográfico, o que existe aqui é uma retina altamente especializada que detecta e processa os sinais usando dezenas de tipos de neurônios. O olho humano é tão complexo que sua origem provoca discussão entre criacionistas e defensores do desenho inteligente, que o têm como exemplo básico do que chamam de complexidade irredutível: um sistema que não funciona na ausência de quaisquer de seus componentes e, portanto, não poderia ter evoluído naturalmente de uma forma mais primitiva”. [Leia mais e deixe seu comentário lá]

Quase 40% dos europeus sofrem de transtornos mentais

Um grande estudo publicado [na] segunda-feira, 5, revelou o impressionante dado de que 38% dos europeus – ou cerca de 165 milhões de pessoas – sofrem de uma desordem cerebral como depressão, ansiedade, insônia ou demência. O estudo, liderado por Ulrich Wittchen, diretor do Instituto de Psicologia Clínica e Psicoterapia da Universidade de Dresden, na Alemanha, foi feito ao longo de três anos em 30 países europeus – os 27 da União Europeia mais a Suíça, Islândia e Noruega – e envolveu um contingente de 514 milhões de pessoas. Um outro dado impressionante é que apenas cerca de um terço dos casos recebe o tratamento ou a medicação necessária para os transtornos mentais. “Os transtornos mentais se tornaram o maior desafio para a saúde da Europa do século 21”, afirmam os autores do estudo. Essas doenças implicam custos econômicos e sociais calculados em centenas de milhões de euros, uma vez que as pessoas afetadas muitas vezes se tornam incapazes de trabalhar e são prejudicadas em seus relacionamentos.

(Opinião e Notícia)

Nota: É sabido que a religião (entre outros fatores) ajuda a combater a depressão e outras doenças. Não apenas por fazer com que a pessoa deixe de pensar apenas em si mesma e se volte para as necessidades do semelhante e porque na comunidade encontra apoio emocional e social, mas porque o convite de Jesus é real: “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei” (Mateus 11:28). Infelizmente, o berço da Reforma Protestante está abrindo mão de suas raízes cristãs a tal ponto que alguns estudiosos já consideram a Europa como pós-cristã. Os males advindos disso estão aí: desregramento comportamental, rebeliões sem justa-causa, invasão do islamismo, crise de valores, depressão, etc. É como escreveu C. S. Lewis: “Amputamos o membro e exigimos-lhe a função.” O ser humano foi Criado por Deus e para Deus. Não pode ser feliz sem Ele, mas, no alto de seu orgulho humanista, prefere amargar as consequências dessa tola independência a admitir que precisa da solução do Alto.[MB]

A Bíblia segundo o Capitão América

O rabino Rami Shapiro, professor da Universidade Middle Tennessee State, disse recentemente ao canal CNN que “a maioria das pessoas que afirmam ter um amor profundo pela Bíblia na verdade nunca leu esse livro”. Se ele está certo, provavelmente a maioria delas não reconhecerá uma citação bíblica quando ler uma. Ao contrário da crença popular, “Deus ajuda quem se ajuda” não é um versículo da Bíblia. “A limpeza anda ao lado da piedade” também não. “Mais vale um pássaro na mão do que dois voando” tampouco está lá. Uma pesquisa divulgada neste mês pela Sociedade Bíblica Americana fez um teste com os moradores daquele que é considerado o maior país cristão do mundo, e revela algumas surpresas.

A frase “De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados” foi atribuída pela maioria dos entrevistados ao… Capitão América. As outras opções eram o pastor e ativista Martin Luther King e o ex-presidente George W. Bush. Uma minoria conseguiu perceber que se tratava do versículo de 2 Coríntios 4:8, este, sim, presente na Bíblia.

Segundo a Harris Interactive, que realizou a entrevista online a pedido da American Bible Society, nada menos que 63% dos entrevistados achavam que a frase fora dita pelo Capitão América, Luther King ou Bush.

Símbolo do nacionalismo americano do pós-guerra, o Capitão América ao que se sabe não citava a Bíblia ao enfrentar os nazistas e posteriormente outros supervilões.

A iniciativa da Sociedade Bíblica Americana visava a promover uma nova edição da Bíblia chamada “A Bíblia da Liberdade”, que usa uma tradução contemporânea. A citação foi um exemplo de 3.500 versículos que receberam destaque na “Bíblia da Liberdade” criada para ajudar as pessoas a superar traumas. A pesquisa também perguntou sobre quais eram os maiores traumas dos leitores na última década.

O resultado mostra que apenas 9% dos americanos sentem-se mais seguros hoje do que antes dos atentados de 11 de setembro de 2001, considerando que o terrorismo é hoje o maior trauma dos norte-americanos. Também foi divulgado que 82% dos americanos não confiam na Bíblia como uma maneira de ajudá-los a lidar com seus traumas. Apenas 4% afirmaram confiar em ajuda profissional para superar traumas e 6% disseram não acreditar que algo pode ajudá-los.

(Pavablog)

Nota: Se não confiam mais na Bíblia nem conhecem sua mensagem de esperança, como não vão se sentir inseguros e ter medo do futuro? Teoricamente, os Estados Unidos se consideram uma nação cristã, mas essa pesquisa mostra que o cristianismo deles (de modo geral) é apenas nominal. No Brasil, a situação é ainda pior: aqui também dizem que vivemos num país cristão, mas as práticas religiosas da maioria mais se assemelham ao paganismo. São dias difíceis estes, porque são dias em que a verdadeira fé está ausente, como previu Jesus (Lc 18:8).[MB]

Vidente pode, oração não

Enquanto, no Brasil, a Secretaria de Educação orientou uma escola de Brasília a suspender o momento de oração que costumava realizar todos os dias, no Chile, o governo apela para videntes. Leia a matéria publicada no site da revista Exame:

O governo chileno admitiu nesta segunda-feira que trabalha com um paranormal na busca pelos corpos de 17 dos 21 passageiros do avião militar que caiu no mar na ilha Robinson Crusoe, no Oceano Pacífico, que ainda não foram encontrados. “Contamos com a colaboração de uma pessoa que está numa das balsas de busca”, confirmou o ministro da Defesa, Andrés Allamand, ao ser questionado pela Televisión Nacional de Chile. A respeito das informações da vidente até o momento, o ministro afirmou que são coerentes com os dados proporcionados pela equipe técnica que participa das buscas. Os trabalhos de busca são realizados por equipes da Força Aérea e da Marinha chilena, apoiadas por grupos de pescadores e moradores locais, que vasculham áreas próximas ao aeroporto da ilha, localizada no oceano Pacífico. O acidente aéreo ocorreu na sexta-feira, quando o avião, um Casa-212, desapareceu após duas tentativas de pouso frustradas.

O acidente comoveu o Chile, porque entre os ocupantes encontrava-se o famoso apresentador da televisão local Felipe Camiroaga, astro do canal estatal após comandar, por quase uma década, um programa matinal, que o mantinha nas telas por quatro horas diárias.

Camiroaga, junto a uma equipe de seu programa, viajava à ilha Robinson Crusoé para fazer uma reportagem sobre os trabalhos de reconstrução do local, arrasado após o tsunami de 27 de fevereiro de 2010.

DNA dos golfinhos reflete ecolocalização dos morcegos

Tanto morcegos como golfinhos usam em seus ecossistemas uma forma natural de tecnologia sonar para navegar e caçar, chamada “ecolocalização”. Ambos partilham em seus ouvidos uma pequena, mas fundamental proteína que lhes permite ouvir frequências bastante elevadas. Como esse sistema evoluiu duas vezes em dois tipos de animais distintos? Duas reportagens publicadas na Current Biology exploram a semelhança entre essas duas criaturas díspares. Os pesquisadores verificaram que: (1) um gene chamado prestina possui uma sequência semelhante nas duas espécies, e (2) ambos os animais produzem uma proteína – também chamada de prestina – com as mesmas especificações estruturais. Stephen Rossiter, da Queen Mary’s School of Biological and Chemical Sciences (Reino Unido) e co-autor de um dos estudos, disse à BBC News: “Encontramos um conjunto inteiro de alterações nos aminoácidos que são comuns entre esses dois grupos que evoluíram paralelamente e de modo convergente (Amos, J. “‘Echoes’ in bat and dolphin DNA”, BBC News).

Ignorando a mitologia evolutiva e fazendo uma análise científica baseada no que foi observado, o que eles encontraram foram sequências genéticas similares, e nada mais. A história evolutiva do gene não foi determinada empiricamente, mas assumida tendo como base a premissa evolutiva.

Versões distintas da proteína prestina são encontradas nos mamíferos – com exceção dos mamíferos ecolocalizadores que possuem uma forma específica da proteína (Li, Y. 2010, “The hearing gene Prestin unites echolocating bats and whales”, Current Biology, 20 [2]: R55-R56).

Os pesquisadores construíram uma árvore filogenética a partir da proteína. Essa árvore, como todas as outras árvores evolutivas, foi construída de modo a se ajustar à sequência de dados do paradigma evolutivo – excluindo a priori qualquer outra explicação.

No entanto, faz mais sentido defender que esse mesmo gene é o resultado de design intencional em ambas as criaturas. Não só a prestina codifica para a mesma proteína – executando na sua essência as mesmas funções tanto nos ouvidos dos morcegos como nos ouvidos dos golfinhos – como outras especificações são necessárias para a ecolocalização.

Todos os mamíferos possuem uma cóclea para amplificar, detectar e converter ondas de som em impulsos eletroquímicos que estão em sincronismo com o cérebro. Mas os golfinhos e os morcegos possuem cócleas especiais.

Alguns dos mesmos pesquisadores haviam reportado em 2008 os requerimentos gerais para a ecolocalização dos morcegos. Para além de uma versão única da proteína motora prestina, regiões extensas da cóclea dos morcegos dedicam-se aos sons de alta frequência. A cóclea dos morcegos possui células-pelo especializadas que são menores que as células-pelo detectoras de som em baixa frequência dos outros mamíferos. Eles [os morcegos] possuem também “especializações nos centros auditivos do cérebro” que lhes permitem uma correta interpretação dos dados provenientes do biossonar (Li, G. et al, 2008. "The hearing gene Prestin reunites echolocating bats." Proceedings of the National Academy of Sciences, 105 [37]: 13959-13964).

Portanto, não só os evolucionistas estão propondo que a prestina específica para o ultrassom evoluiu duas vezes, mas também que cada uma das partes componentes é também o resultado da seleção de mutantes que foram capazes de viver normalmente sem a ecolocalização antes das alterações.

De acordo com a BBC News, ambas as equipes de pesquisa possuem evidências que mostram que essas modificações na prestina foram selecionadas. A questão, no entanto, é: Será que a natureza fez a seleção ao longo dos mitológicos milhões de anos, ou será que Deus fez a “seleção” logo no princípio da criação?

Considerando que a proteína prestina “deve ser fundamental para a ecolocalização animal” e que as probabilidades estão claramente contra uma adição por etapas dos componentes específicos necessários para o funcionamento da ecolocalização (e também contra duas adições faseadas em animais distintos), é perfeitamente óbvio que um Criador intencional – e não a natureza aleatória – seja o responsável.

(Darwinismo)

sexta-feira, setembro 02, 2011

Na mira da verdade

Leandro Soares de Quadros nasceu em Palmeira das Missões, RS, em 16 de junho de 1979. Formado em Comunicação Social, pós-graduado em Jornalismo Científico, atualmente ele cursa o mestrando em Teologia na Argentina. Leandro foi instrutor bíblico durante oito meses, em 1999. Depois foi para a rede Novo Tempo de comunicação, onde atuou como consultor bíblico, conselheiro espiritual, produtor e apresentador de TV e rádio. A esposa se chama Nayara e eles têm uma filhinha que completa um ano neste mês, a Yasmin. “O prazer de minha vida é estar com minha esposa, filhinha e dar boas risadas com meus irmãos, pais, avós e cunhados”, diz ele.

O apresentador do programa “Na Mira da Verdade”, um dos mais apreciados da TV Novo Tempo, gosta de jogar futebol, mas a leitura é sua atividade preferida. “Estou sempre sublinhando uma Bíblia nova (estou na quinta Bíblia) para memorizar novos textos e fazer novas cadeias de textos para estudo. Dá-me grande paz ao coração ler os escritos de Ellen White, nos quais posso aprender novas referências bíblicas para estudar as verdades divinas e conhecer mais sobre mim mesmo, para saber lidar com minhas emoções”, diz. Seu livro preferido é a Bíblia e, mesmo lendo outros materiais excelentes, ele nunca deixa de priorizar a Palavra de Deus.

“Aprecio livros apologéticos e uma boa teologia sistemática. Um livro que me ajudou muito em meu trabalho foi o Questões Sobre Doutrina, da Casa Publicadora Brasileira. Os que transformaram minha vida foram: Vida de Jesus, Caminho a Cristo, Mente, Caráter e Personalidade (v. 1 e 2), Parábolas de Jesus e O Desejado de Todas as Nações, todos de Ellen White.

Nesta entrevista, concedida ao jornalista Michelson Borges, Leandro Quadros fala um pouco mais de sua vida e atividades: [Clique aqui e leia a entrevista]

quinta-feira, setembro 01, 2011

Astrônomos encontram estrela que não deveria existir

Uma equipe de astrônomos europeus utilizou o Very Large Telescope do ESO (VLT) para descobrir uma estrela na Via Láctea que os cientistas achavam não poder existir. Os astrônomos descobriram que essa estrela é composta quase inteiramente por hidrogênio e hélio, com quantidades minúsculas de outros elementos químicos. Essa intrigante composição química coloca a estrela na chamada “zona proibida” dentro da teoria de formação estelar mais aceita, o que significa que essa estrela nunca deveria ter-se formado. Ou, o que agora parece ser mais razoável, que a estrela está correta, mas a teoria não. A estrela de baixa luminosidade está situada na constelação do Leão e é chamada SDSS J102915+172927 - a sigla é rastreio SDSS (Sloan Digital Sky Survey) e os números fazem referência à posição do objeto no céu. Ela possui a menor quantidade de elementos mais pesados que o hélio (que os astrônomos chamam de “metais”) do que todas as estrelas estudadas até hoje. Esse objeto possui massa menor que a do Sol e tem provavelmente mais de 13 bilhões de anos de idade.

“Uma teoria muito aceita prediz que estrelas como essa, com pequena massa e quantidades de metais extremamente baixas, não deveriam existir porque as nuvens de material a partir das quais tais objetos se formariam nunca se poderiam ter condensado”, explica Elisabetta Caffau, da Universidade de Heidelberg, na Alemanha e do Observatório de Paris, na França. “É surpreendente encontrar pela primeira vez uma estrela na ‘zona proibida’. Isso significa que iremos provavelmente ter que verificar alguns dos modelos de formação estelar, completa Caffau, que é a autora principal do artigo científico que descreve esses resultados, e que será publicado em [neste mês] na revista Nature. [...]

Os cosmólogos acreditam que os elementos químicos mais leves - hidrogênio e hélio - foram criados pouco depois do Big Bang, juntamente com um pouco de lítio, enquanto a maioria dos outros elementos foram posteriormente formados nas estrelas. As explosões de supernovas espalharam o material estelar para o meio interestelar, tornando-o rico em metais. As novas estrelas que se formam a partir desse meio enriquecido possuem por isso maiores quantidades de metais na sua composição do que as estrelas mais velhas. Por conseguinte, a proporção de metais numa estrela nos dá informação sobre sua idade.

“A estrela que estudamos é extremamente pobre em metais, o que significa que é muito primitiva. Pode ser uma das estrelas mais velhas jamais encontradas”, acrescenta Lorenzo Monaco (ESO, Chile), que também participou do estudo.

É igualmente surpreendente a falta de lítio na SDSS J102915+172927. Uma estrela tão velha deveria ter uma composição semelhante àquela do Universo pouco depois do Big Bang, com apenas um pouco mais de metais. No entanto, a equipe descobriu que a proporção de lítio na estrela é pelo menos cinquenta vezes menor que a esperada devido à matéria produzida pelo Big Bang. “É um mistério como é que o lítio produzido logo após o início do Universo foi destruído nessa estrela”, acrescenta Bonifacio.

Os pesquisadores também apontam para o fato de essa estrela incomum não ser provavelmente única. “Identificamos várias outras estrelas candidatas que podem ter níveis de metais semelhantes, ou até inferiores, aos da SDSS J102915+172927. Planejamos agora observar esses candidatos com o VLT para verificarmos se é realmente este o caso”, conclui Caffau.

Teorias de formação estelar mais aceitas afirmam que estrelas com massas tão baixas como a SDSS J102915+172927 (cerca de 0,8 massa solar ou menos) apenas podem se formar depois de explosões de supernova terem enriquecido o meio interestelar acima de um valor crítico. Isso se deve ao fato de os elementos mais pesados atuarem como “agentes de arrefecimento”, ajudando a irradiar o calor das nuvens de gás, fazendo assim com que essas nuvens possam seguidamente colapsar para formar estrelas. Sem esses metais, a pressão devida ao aquecimento seria demasiadamente forte e a gravidade da nuvem seria muito fraca para vencer e fazer a nuvem colapsar.

Uma teoria em particular identifica o carbono e o oxigênio como os principais agentes de arrefecimento. No entanto, na SDSS J102915+172927 a quantidade de carbono é menor do que o mínimo julgado necessário para que esse arrefecimento se torne efetivo.

A estrela HE 1327-2326, descoberta em 2005, tem a menor abundância de ferro conhecida, mas é rica em carbono. A estrela agora analisada tem a menor proporção de metais conhecida quando consideramos todos os elementos químicos mais pesados que o hélio.

A chamada nucleossíntese primordial estuda a produção de elementos químicos com mais de um próton, alguns momentos após o Big Bang. Essa produção deu-se num curto espaço de tempo, permitindo que apenas hidrogênio, hélio e lítio se formassem.

A teoria do Big Bang prediz, e as observações confirmam, que a matéria primordial era composta essencialmente por 75% (em massa) de hidrogênio, 25% de hélio e alguns traços de lítio.

(Inovação Tecnológica)

Nota: Essa estrela não deveria existir partindo da hipótese naturalista para a formação do Universo. Mas ela existe, o que sugere que a teoria está errada. O que me chama a atenção nos domínios da astronomia é a disposição em se ajustar a teoria aos fatos. Se estrelas são descobertas fora dos parâmetros descritos pelo modelo padrão, o modelo tem que ser revisto. A mesma disposição parece não existir nos meandros darwinistas, uma vez que ali, ao contrário do que ocorre com a astronomia, salva-se a teoria dos fatos. Em meu livro A História da Vida há um capítulo no qual discuto as discrepâncias dos métodos de datação radioativos, por exemplo. Não são poucas, mas, mesmo assim, como a Terra tem que ter os alegados bilhões de anos, descartam-se os “relógios” alternativos em favor daqueles que fornecem a idade desejada.[MB]

Mais uma crítica ao artigo do Capozzoli

Não vou replicar o artigo "Sobre pastores e astrólogos", de Ulisses Capozzoli, editor da Scientific American – Brasil, mas tão-somente demonstrar sua desonestidade científica, e destacar a polarização intencional da questão como sendo ciência (racionalidade) e religião (irracionalidade) quando ela é estritamente científica. Disse que homens assim, pela sua posição importante como formador de opinião, não podem ficar sem respostas porque sabem da verdade sobre as evidências encontradas na natureza e o que o contexto de justificação teórica significa para quaisquer teorias científicas. Eles precisam ter sua desonestidade científica alardeada para fazê-los voltar à razão: a ciência é a busca pela verdade e o cientista segue as evidências aonde elas forem dar. [Leia mais]

Leia também: "Há pastores e pastores. E há astrólogos"