
Comparados com os ateus, eles mostraram menos atividade no chamado córtex cingulado anterior, a área do cérebro que ajuda a modificar o comportamento ao sinalizar quando são necessários mais atenção e controle, geralmente como resultado de algum acontecimento que produz ansiedade, como cometer um erro.
"Essa parte do cérebro é como um alarme que toca quando uma pessoa comete um erro ou se sente insegura", disse Michael Inzlicht, professor de psicologia e coordenador da pesquisa. "Os voluntários religiosos ou que simplesmente acreditavam em Deus mostraram muito menos atividade nessa região. Eles são muito menos ansiosos e se sentem menos estressados quando cometem um erro."
O cientista, no entanto, lembra que a ansiedade é "uma faca de dois gumes", necessária e útil em algumas situações.
"Claro que a ansiedade pode ser negativa, porque se você sofre repetidamente com o problema, pode ficar paralisado pelo medo", explicou. "Mas ela tem uma função muito útil, que é nos avisar quando estamos fazendo algo errado. Se você não se sentir ansioso com um erro, que ímpeto vai ter para mudar ou melhorar para não voltar a repetir o mesmo erro?"
Os voluntários religiosos eram cristãos, muçulmanos, hinduístas ou budistas.
Grupos ateus argumentaram que o estudo não prova que Deus existe, apenas mostra que ter uma crença é benéfico.
(BBC Brasil)
Nota: A tranquilidade e lucidez geradas pela crença, ao contrário do que interpretam alguns pesquisadores, podem ajudar a buscar solução para o erro. No caso dos cristãos, a solução está em Jesus, que efetivamente ajuda a mudar comportamentos (santificação), depois de perdoar o pecado (justificação). "Entrega teu caminho ao senhor, confia nEle e o mais Ele fará" (Salmo 37:5); "Deixo-vos a paz, a Minha paz vos dou; Eu não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize" (João 14:27).[MB]