E os limites entre gêneros e espécies? |
Um
documentário divulgado no YouTube fez muito sucesso na semana passada e tem
dado o que falar. O Horse-Being conta a história de Karen, de 50 anos, que era
professor do sexo masculino, resolveu ser mulher e agora quer ser um cavalo. Segundo
ela, o sonho começou ainda na infância. Um professor pedia para que os alunos
brincassem de “cavalinho”, e isso acabou se transformando no sonho da menina.
Recentemente, Karen participou de um campeonato chamado Pony Play, em que ela “vira
um cavalo” e puxa até uma charrete. “Eu tenho um cavalo dentro de mim”, diz a
francesa no documentário. Outra
notícia estranha dá conta de que, segundo especialistas em robótica e inteligência
artificial, em 2050 robôs sexuais estarão disponíveis para relacionamentos com
seres humanos. Há quem acredite que muitas pessoas optarão por ter esses
humanoides como parceiros e até mesmo decidam se casar com eles. Pode acontecer
inclusive de a legislação, que sempre segue as demandas sociais, começar aos
poucos a se abrir no sentido de autorizar esse tipo de união, como aconteceu
com a aprovação do “casamento” de pessoas do mesmo sexo.
Atualmente,
enquanto esse futuro não chega, muita gente já se satisfaz com bonecos que vêm
sendo cada vez mais aperfeiçoados. São réplicas de mulheres e homens que não
envelhecem, têm “pele” muito similar à humana e órgãos sexuais e corpos capazes
de armazenar calor, para que a ausência de “calor humano” não se torne um
problema na experiência com esses brinquedos sexuais, que podem custar entre
vinte e cem mil reais.
Acredite, é uma boneca |
Segundo
a psicóloga e sexóloga Ana Sierra, que trabalha na Fundação Sauce, em Madri,
“existe uma parafilia denominada androidismo, em que as pessoas só se excitam
com androides, bonecos ou robôs”.
Um
amigo jornalista fez o seguinte comentário sobre esse e outros comportamentos
no mínimo esdrúxulos: “Diante do crescimento da homossexualidade, da diminuição
da taxa de natalidade, de doenças que não recomendam a gravidez, da opção pela
vida solteira, a pior das tendências chegou há pouco tempo, concorrendo com a
zoofilia – que também cresce assustadoramente enquanto negócio na Espanha. É ou
não um sintoma claro do fim de todas as coisas?”
De
fato, para mim, é um sintoma da decadência deste mundo que está em débito com
Sodoma e Gomorra já faz bastante tempo.
Michelson Borges