Edward Wilson tem toda razão |
Conselho de um escritor evolucionista que
deveria ser aplicado por todos os criacionistas: “Tenho várias sugestões, já
bem testadas pelo tempo, para pais e professores, inclusive para líderes
religiosos que desejem cultivar a competência do naturalista em uma criança.
Comece bem cedo; ela já está pronta. Abra as portas para a natureza, mas não a
empurre. Pense nela como um caçador-coletor. Ofereça oportunidades para
explorar em espaços abertos naturais, ou então em seus substitutos –em exposições,
zoológicos e museus. Dê liberdade para que a criança procure, sozinha ou em
grupo pequeno de indivíduos com interesses afins. Deixe que perturbe um pouco a
natureza, por sua própria conta e sem orientação. Coloque à disposição dela
guias de campo sobre as plantas e animais do lugar; binóculos, e até
microscópios, se possível em casa, e pelo menos na escola. Incentive e elogie
tais iniciativas... Ao final desse processo, o adolescente talvez escolha uma
carreira em advocacia, em marketing
ou no exército, mas será um naturalista para toda a vida, e vai agradecer a
você por isso” (Edward Wilson, Como
Educar um Naturalista, “A Criação”, p. 162).
Nota: No século 19, Ellen White já recomendava: “Ao mesmo
tempo em que a Bíblia deve ter o primeiro lugar na educação das crianças e
jovens, o livro da natureza ocupa o lugar imediato em importância. As obras
criadas de Deus testificam de Seu amor e poder. Ele trouxe à existência o
mundo, juntamente com tudo que nele se contém. Deus ama o belo; e, no mundo que
Ele nos aparelhou, não somente nos deu tudo que é necessário para nosso
conforto, como também encheu de beleza os céus e a Terra. Vemos o Seu amor e
cuidado nos ricos campos de outono, e Seu sorriso no festivo raio do Sol. Sua
mão fez os rochedos semelhantes a castelos, e as montanhas altaneiras. As
sobranceiras árvores crescem à Sua ordem. Ele estende sobre a terra o aveludado
tapete de verdura, e pontilha-o de botões e flores” (Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 185).
“A única sala de aula para as crianças de oito
a dez anos deve ser ao ar livre, entre as flores a desabrochar e os belos
cenários da natureza, sendo para elas o livro de estudo mais familiar os
tesouros da própria natureza. Essas lições, gravadas na mente das tenras
crianças por entre as agradáveis e atrativas cenas campestres, jamais serão
esquecidas” (Conselhos Sobre Educação,
p. 7).
“As criancinhas devem, especialmente, vir em
contato íntimo com a natureza. Em vez de se porem sobre elas os grilhões da
moda, achem-se elas livres, como os cordeiros, para que brinquem à suave e
amena luz solar. Mostrem-se-lhes os arbustos e flores, a relva rasteira e as
altaneiras árvores, e familiarizem-se com suas lindas, variadas e delicadas
formas. Ensinai-as a ver a sabedoria e o amor de Deus em Suas obras criadas; e,
expandindo-se-lhes o coração com alegria e grato amor, unam-se elas aos
pássaros em seus cânticos de louvor” (Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 188).
Que bom que as “pedras” estejam clamando. Mas
que pena que precisemos ouvir delas, enquanto temos tanta luz concedida por
Deus. Voltemos aos conselhos inspirados! [MB]