Professor Miguel Áreas, da Unicamp |
Recentemente, foi apresentada na Unicamp
uma palestra para todos os estudantes de iniciação científica.
Mesmo sob as críticas do professor Leandro Tessler (o mesmo que lutou para impedir um
simpósio sobre design inteligente lá,
no ano 2014 [confira]) e outros, o professor Miguel Arcanjo Áreas, tido como um excelente profissional do
Instituto de Biologia da Unicamp, apresentou a palestra intitulada “A biologia
da fé”. Nela, o professor falou sobre os mecanismos fisiológicos desencadeados
em pessoas que têm fé, mencionando a ação da glândula pineal. Tem até um post no blog dos amigos do Leandro detonando
a palestra de Áreas (confira).
Detalhe: o professor Leandro
afirmou que não esteve no auditório, mesmo assim, com base no relato de “amigos”,
se sentiu no direito de comentar a palestra. Depois teve que se explicar no
grupo da Unicamp com o seguinte comentário:
“Caros, para desfazer a polêmica
que ficou maior que deveria:
“1. Eu não assisti a palestra, mas várias pessoas de minha confiança estavam lá porque sim o comparecimento dos estudantes de exatas e tecnológicas era obrigatório.
“2. TODOS os meus conhecidos que assistiram confirmam que não foi uma palestra criacionista ou sobre criacionismo.
“3. O que as pessoas têm comentado é que sim foi uma palestra de fundo religioso. A conclusão foi: deus nos deu todas as condições de questionar o mundo e é isso o que a pesquisa deve fazer. Fé e ciência se misturam aí: a gente tem que questionar o universo porque é o que deus queria que fosse feito.
“4. Minha opinião pessoal é que isso não é muito adequado a um congresso de Iniciação Científica.
“5. Por favor, respeitem a opinião uns dos outros.”
“1. Eu não assisti a palestra, mas várias pessoas de minha confiança estavam lá porque sim o comparecimento dos estudantes de exatas e tecnológicas era obrigatório.
“2. TODOS os meus conhecidos que assistiram confirmam que não foi uma palestra criacionista ou sobre criacionismo.
“3. O que as pessoas têm comentado é que sim foi uma palestra de fundo religioso. A conclusão foi: deus nos deu todas as condições de questionar o mundo e é isso o que a pesquisa deve fazer. Fé e ciência se misturam aí: a gente tem que questionar o universo porque é o que deus queria que fosse feito.
“4. Minha opinião pessoal é que isso não é muito adequado a um congresso de Iniciação Científica.
“5. Por favor, respeitem a opinião uns dos outros.”
Mais uma vez impera o preconceito.
Basta mencionar a palavra “fé” e todas as portas da universidade se fecham ou então as críticas se levantam. Graças
a Deus pela coragem e presença na academia de homens como o professor Miguel. O
mais engraçado é que a investigação do professor Leandro se limitou ao que ele
ouviu de “pessoas da confiança dele”... Ora, esperava-se mais investigação dos
fatos por parte de um cientista que vive acusando outros de acreditarem em
falácias. E ele deveria ter mais cuidado antes de expor um colega de trabalho e,
inclusive, denunciá-lo ao Evolution Academy.
Veja a retratação de um dos grupos que divulgaram o ocorrido (clique aqui). Nos comentários, houve quem defendesse o professor Miguel, como este: “Fui aluno do prof. Miguel e posso
afirmar que a palestra que ele deu foi sobre biologia.”
Infelizmente, aqui no Brasil, alguns ateus militantes querem
cercear o direito ao livre exercício do pensamento e amordaçar as pessoas,
impedindo-as de falar, se o assunto contiver palavras como “fé”, “criacionismo”,
“design inteligente”, “religião” e afins.
Bem diferente da realidade vista em grandes universidades europeias e dos
Estados Unidos, nas quais o debate é aberto e temas religiosos podem e são
debatidos. Esquecem-se esses ateus que as universidades nasceram num contexto
religioso e que a própria ciência se desenvolveu num berço cristão.
Querem promover ainda mais o atraso em nosso país e, para isso, se
valem até de artifícios como o de não assistir a uma palestra e, mesmo assim,
se atrever a criticá-la.