
No entanto, "como podem os psicólogos evolucionistas estar tão seguros assim?" A revista Time responde a sua própria pergunta: "Em parte, a fé deles está baseada na totalidade dos dados fornecidos pela biologia evolucionista". Aqui parece estar o ponto crucial da questão – a fé!
Ainda que seja verdade que os seres humanos nasçam com uma natureza pecaminosa, e que cada indivíduo tenha certas tendências e predisposições pecaminosas, a questão é: no que ou em quem depositamos nossa "fé"? Está firmada em hipóteses evolucionistas ou a fundamentamos no Deus da Bíblia, que deseja e é capaz de nos transformar em novas criaturas em Cristo (II Coríntios 5:17)? Acreditamos nas especulações espúrias que afirmam que nossos genes determinam o modo como vivemos? Ou cremos no poder do evangelho que é capaz de transformar aquele que aceita a Cristo Jesus (Romanos 1:16)?
Um número crescente de cientistas reconhece a verdade de que, apesar dos genes contribuírem para os traços de personalidade, eles não os determinam totalmente e nem ditam as escolhas que fazemos. John Ratey, neuropsiquiatra da Universidade de Harvard, declarou recentemente: "Os genes não fazem um homem gay, violento, gordo ou um líder. Genes simplesmente produzem proteínas... Nós, seres humanos, não somos prisioneiros de nossos genes e nem de nosso meio. Temos liberdade de escolha."
Em síntese, nascemos no pecado sim, e com tendências para o mal. No entanto, temos o poder de escolher fazer o que é bom e tornar-nos vencedores através do Espírito de Deus (ver Apocalipse 2:7, 11, 17, 26; 21:7 etc.).
Ron du Preez, Dr. Ministérios pela Universidade Andrews; Th.D. pela Theological Ethics, Universidade da África do Sul.