
Em outros países é assim:
Suécia, Noruega e Finlândia proíbem publicidade destinada a crianças com menos de 12 anos. ( Na Suécia, a proibição foi estabelecida após um plebiscito, no qual 88% da população votou pelo fim da prática.)
No Canadá, a província de Quebec estende a proibição a menores de 13 anos.
Na Grécia não são permitidas propagandas de brinquedos das 7 às 22 horas. Anúncios de armas e tanques de brinquedos não são proibidos.
A Nova Zelândia proíbe o marketing de junk food para crianças.
Na União Européia não são permitidos comerciais que sugerem que a aceitação das crianças pelos colegas depende do uso de algum produto.
O que as crianças entendem:
Até os 4 anos são incapazes de distinguir os programas das propagandas.
Um pouco mais velhas tendem a acreditar no que vêem num comercial.
Até 8 anos, as crianças não conseguem realmente entender o conceito de intenção persuasiva, segundo o qual cada detalhe de uma propaganda foi escolhido para tornar o produto mais atraente e para convencer as pessoas a comprá-lo.
Antes dos 12 anos elas não têm pensamento crítico como o adulto.

"Esta campanha não é sobre nudez, é sobre se sentir nu, o que é muito diferente [ah, tá...]. Ultimamente, mais do que nunca, o que eu uso está diretamente ligado ao que eu sou. Sem as roupas 'certas', temos uma crise de identidade. Por isso, nosso slogan 'that's why I Bluefly' [é por isso que eu Bluefly] é perfeito para isso", afirmou a presidente da marca, Melissa Payner. (Invertia)

Mas será que a molecada liga pra isso? E os pais? Sem o pensamento crítico devidamente desenvolvido, o que pode acontecer com a formação do caráter dessas crianças, expostas a tanto conteúdo desmoralizante?