segunda-feira, maio 05, 2008

Professor de teologia discute ateísmo

No dia 12/08, o jornal O Estado de S. Paulo publicou uma entrevista com um dos críticos mais ferozes da religião. O renomado cientista britânico Richard Dawkins, considerado em 2005 pela revista Prospect como o terceiro maior intelectual da atualidade, soma em seu currículo prestígio acadêmico com o editorial. É professor de Compreensão Pública da Ciência na centenária universidade de Oxford e autor de vários best-sellers, como o último traduzido para o português: Deus, um Delírio. Dawkins parece ter deixado a argumentação puramente científica há algum tempo, e ter escorregado para o campo da subjetividade da sua visão de mundo. Talvez seu sucesso midiático seja melhor explicado pela credibilidade dos seus títulos do que pela originalidade de suas críticas. Os ataques que ele desfere contra a fé não são originais. Ressuscitam vários temas recorrentes, como uma explicação para o sofrimento humano, o histórico alienador e intolerante de algumas religiões, além da impossibilidade de se “provar” o sobrenatural. Para responder aos questionamentos de Dawkins, ouvimos um acadêmico que também é religioso. O professor Adolfo Semo Suárez, boliviano de nascimento, mas brasileiro por opção, está concluindo o seu doutorado em Ciências da Religião na Universidade Metodista de São Paulo (Umesp). Ele também é graduado em pedagogia e teologia e atualmente é professor de ensino religioso para os cursos do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp). Nesta entrevista, Suárez fala sobre as grandes contribuições do cristianismo para a humanidade, procura responder às principais críticas feitas à fé cristã e mostra porque religião e razão não são excludentes.

[Leia a entrevista do jornalista Wendel Lima aqui.]

[Não deixe de ler também o artigo "Deus na linha de fogo".]