
Nsaba Buturo acredita que o uso de roupas indecentes é apenas um dos muitos vícios da sociedade ugandense. “Roubo e desvio de recursos públicos, serviços abaixo do padrão, ganância, infidelidade, prostituição, homossexualismo e sectarismo”, citou o ministro.
Mmali explica que no início deste ano, a Universidade Makerere, em Kampala, decidiu impor regras para os trajes femininos na instituição. A proibição da minissaia e das calças apertadas ainda não foi implementada, mas o assunto já parece dividir setores da sociedade.
O correspondente da BBC entrevistou mulheres no campus da universidade para saber a opinião delas sobre as posições do ministro Buturo. “Se uma mulher quer usar a minissaia, tudo bem. Se outra quer colocar uma saia mais longa, tudo bem também”, disse uma estudante. Outras, no entanto, são mais solidárias às idéias do ministro. “Acho que coisas mesquinhas não são boas. Estamos mantendo a dignidade da África como mulheres e temos que cobrir nosso corpo”, disse a estudante Sharon à BBC.
(BBC Brasil)
Nota: Enquanto na Uganda alguns se preocupam com a moralidade, veja a proposta de uma estilista brasileira (tinha que ser!).