segunda-feira, setembro 08, 2008

Pra quem pensava que a esponja era “simples”...

Já é sabido que existem genes de funções complexas (funções só encontradas em animais mais “evoluídos”), em anêmonas, ouriços-do-mar e em medusas, animais supostamente primitivos, nos quais os cientistas não esperavam encontrar genes tão “evoluídos”. Agora chegou a vez das esponjas!

As esponjas são tidas como animais muito “primitivos”. Elas não têm células nervosas (nem músculos, nem olhos, nem um monte de outras coisas que é comum associarmos com animais). Por isso, os cientistas darwinistas assumiram que as esponjas se separaram na “árvore da vida” antes de os nervos evoluírem. Contudo, um novo estudo surpreendeu os pesquisadores.

“Estamos confiantes de que foi depois de as esponjas se separarem do tronco da árvore da vida e as esponjas irem para um lado e os animais se desenvolveram para outro, que os nervos começaram a se formar”, disse Bernie Degnan, da Universidade de Queensland. “O que descobrimos nas esponjas, porém, foram os blocos de construção para os nervos, algo que nunca esperávamos encontrar.”

O mesmo artigo diz ainda: “Mas o que foi extraordinário”, disse ele, “é que pegamos alguns desses genes e fizemos com que se expressassem em sapos e moscas, e o gene da esponja tornou-se funcional – o gene da esponja conduziu à formação de nervos nesses animais mais complexos.”

(LiveScience, 28 de Agosto de 2008)

Leia também: "Árvore da Vida" de Darwin sofre ataque na base