
O envolvimento e prisão de magistrados, promotores e demais profissionais das leis não é mais novidade no País da impunidade. Eles nunca duram muito tempo atrás das grades. E quando permanecem um pouco mais que o razoável, recebem todo o tipo de privilégio. Seria inédito se houvesse punição exemplar, inclusive com a destituição do direito ao exercício profissional, mesmo depois de cumprida a sentença. Mas no reino dos intérpretes da lei, só pichador pega 52 dias de cana. Afinal, o Brasil é o paraíso dos advogados e isso não tem a menor possibilidade de se tornar uma praxe. Eles sequer são conduzidos aos tribunais. Em relação aos "médicos", apesar de provas contundentes, também não vão para a cadeia, mesmo que esquartejem seus pacientes. A Justiça pode prender o doutor Jekyll, mas nunca colocará no banco dos réus o senhor Hyde. [Leia mais]