
Segundo os cientistas, isso acontece porque, quando as pessoas pensam em amor, seu neocórtex passa a repelir pessoas muito atraentes - que são tentadoras e têm mais chances de levar alguém a praticar adultério. O mais impressionante é que, entre os homens, esse mecanismo antitraição é quatro vezes mais forte do que nas mulheres.
Os cientistas especulam que ele teria se desenvolvido, ao longo da evolução [sic], para ajudar os machos a se manterem monogâmicos. "Há muitos benefícios evolutivos em uma relação monogâmica, e o organismo leva isso em conta", diz o psicólogo Jon Maner.
(Superinteressante)
Nota: Como sempre, a teoria-explica-tudo dá a resposta - mesmo que contradiga resposta anterior (isso é que é camaleonismo epistêmico!). Sempre li e ouvi que o imperativo evolutivo do macho é no sentido de espalhar seus genes o máximo possível e que, portanto, o adultério e a poligamia seriam vantajosos do ponto de vista evolutivo. A monogamia seria mais vantajosa apenas para as fêmeas. Mas, curiosamente, o "mecanismo antitraição" nos machos é mais forte do que nas fêmeas - quando eles amam. Será que é por isso que a Bíblia ordena ao marido amar sua mulher (cf. Ef 5:25)? Deus criou os seres humanos e sabe que o amor - que vem dEle - é a resposta para a felicidade, para a vida plena, para os bons relacionamentos. Como Deus é a fonte do amor verdadeiro, a melhor coisa para as mulheres que sonham com um bom casamento é buscar um marido verdadeiramente cristão (o conselho também vale para os homens, evidentemente).[MB]
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