
Tudo isso, segundo o estudo, que é citado na edição dominical do jornal La Tercera, faz parte do chamado "movimento post-sísmico", que até o fim de 2010 pode deslocar Concepción 12 metros para o sudoeste.
A direção do deslocamento também mudou com relação ao movimento normal do continente, que é de entre três e quatro centímetros anuais para o nordeste, ou seja, em direção a África, segundo explicou o coronel Juan Vidal, diretor do Instituto Geográfico Militar.
Por outro lado, o terremoto gerou um movimento oposto, para o sudoeste. "Houve cidades como Concepción que se movimentaram 3 m e até Buenos Aires se movimentou alguns centímetros", disse Vidal.
Ele acrescentou que os deslocamentos "post-sísmicos" são de entre 3 e 4 cm diários na zona de Concepción e Cobquecura, o que significa cerca de 1 m por mês.
Santiago, a capital do Chile, foi deslocada 27 cm rumo ao Pacífico pelo terremoto e espera-se que se mova mais 1 m até o fim do ano.
Para Vidal, isso significa que nas regiões afetadas será preciso modificar os planos reguladores das cidades, as concessões mineiras, a localização geodésica e os mapas mais especializados.
(Terra)
Nota: Se em menos de um ano os efeitos pós-sísmicos de um único terremoto podem fazer com que uma região se desloque 12 metros, do que seria capaz um evento cataclísmico de dimensões globais, como o dilúvio de Gênesis, com toda a atividade geológica resultante dele? Teriam sido necessários tantos milhões de anos para que os continentes Americano e Africano se afastassem tanto? Elevações montanhosas precisariam necessariamente de muito tempo para se formar? Catástrofes geológicas recentes têm nos ensinado que o uniformismo é um modelo "furado" e que para se chegar à configuração topográfica atual do planeta Terra não seriam necessários os alegados milhões ou bilhões de anos.[MB]