Complexidade desde sempre |
Até
agora, pouco se sabia sobre a biologia dos Fractofusus, que viveram no oceano
há [supostos] 565 milhões de anos. Mas novas pesquisas revelaram um duplo modo
de reprodução, verificado em duas gerações diferentes do organismo. Uma geração
veio de colônias dispersas, brotadas de esporos ou sementes de natureza sexuada
ou assexuada distribuídas pelas correntes de água; já os “filhos” e “netos” se
multiplicaram em reprodução assexuada a partir de estolhos lançados pela
geração de “avós” para colonizar a área em que se estabeleceram, em um esquema
semelhante ao de plantas “modernas” como morangos. Isso permitia que a forma de
vida primitiva produzisse clones e formasse colônias em novas áreas no fundo do
mar. O estudo foi publicado na revista científica Nature.
Os
Fractofusus - originalmente “the Spindle”, até ser descrito formalmente em 2007
– apareceram [sic] no período Ediacarano. Estão entre os mais antigos
organismos complexos conhecidos, emergindo de um oceano de micróbios
multicelulares simples. [Percebe a crença evolucionista? Primeiro: não existem
micróbios simples. Eles têm DNA, capacidade de multiplicação, máquinas
moleculares complexas, etc. Segundo: é um absurdo afirmar que micróbios teriam
se transformado em seres ainda mais complexos como os Fractofusus. Isso
dependeria do aporte de muito mais informação genética, e informação genética
não surge do nada. – MB] Eles chegavam a até 40 cm de comprimento e tinham uma
forma achatada e oval, feita por uma série de pequenos ramos que se estendiam
pelo fundo do mar.
“Ele
tem um desenho de corpo muito diferente que é totalmente único”, diz Emily
Mitchell, principal autora do estudo, da Universidade de Cambridge. “Não tem
nada como o Fractofusus hoje, o que faz tentar entender qualquer coisa sobre
ele muito, muito difícil. Sabíamos muito pouco, além do fato de que ele vivia
no fundo do mar, e ele tem uma superfície relativamente grande - então pegava
seus nutrientes da coluna de água. Nós literalmente não tínhamos ideia de como
ele se reproduzia antes desse estudo.”
Uma
análise de camadas de fósseis em Newfoundland, no Canadá, permitiu que o time
jogasse luz sobre a vida sexual do organismo. Mitchell diz que, embora os dois
modos de reprodução possam parecer incomuns, muitas plantas se reproduzem dessa
forma. Ela adicionou que o Fractofusus não pode ser classificado como uma
planta. “Certamente não era uma planta porque não fazia fotossíntese - não
havia luz no fundo do oceano.” Mas também não é um animal, diz ela.
“O
Fractofusus não tem nenhuma das características que associamos a animais. Ele
pertencia a um grupo eucariótico agora extinto conhecido como rangeomorfos. Mas
saber como os rangeomorfos se relacionam com animais e as origens dos animais é
incrivelmente difícil.”
Enquanto
continua o debate sobre onde esses organismos se encaixam na árvore da vida,
esse tipo incomum de sexo certamente funcionava para os Fractofusus. Mas, em
termos de evolução, o organismo foi menos bem-sucedido. Ele morreu há cerca de
540 milhões de anos [sic] - e nada como eles voltou a aparecer.
Nota:
O que ninguém explica é como um mecanismo tão complexo (confira aqui) como a reprodução sexuada poderia estar já disponível há tantos (supostos)
milhões de anos. Complexidade irredutível (uma grande pedra no sapato dos
evolucionistas) existe desde a base até o topo da coluna geológica. É como se
toda a complexidade da qual a vida depende para existir aparecesse como num passe de mágica. Mas evolucionistas não
acreditam em mágica. Criacionistas também não. [MB]