Nada de evolução... |
Um
fóssil original de uma salamandra de 20 milhões de anos de idade [segundo a
cronologia evolucionista] foi encontrado envolto em um pedaço de âmbar em um
lugar improvável: a República Dominicana, onde todas as salamandras estão agora
extintas. O pedaço de âmbar contendo o fóssil tem forma hemisférica, medindo 20
milímetros de comprimento, 8 de largura e 8 de profundidade. Ele veio de uma
mina de âmbar na cadeia de montanhas ao norte do país, entre Puerto Plata e
Santiago. “Fiquei chocado quando a vi pela primeira vez. Há muito poucos
fósseis de salamandra de qualquer tipo e ninguém jamais encontrou uma
salamandra preservada em âmbar”, contou George Poinar Jr., professor da
Universidade Estadual de Oregon (EUA) e autor principal do artigo publicado na
revista Palaeodiversity, ao site
Sci-News. “E encontrá-la em âmbar dominicano foi especialmente inesperado,
porque hoje nenhuma salamandra, mesmo as vivas, é encontrada nessa região.” A
salamandra, chamada Palaeoplethodon
hispaniolae, pertencia à Plethodontidae – uma família ampla de salamandras que ainda hoje é muito comum na
América do Norte, especialmente nas Montanhas Apalaches.
Poinar
descreve o animal, que tinha costas e pernas dianteiras sem dedos distintos.
“Como tal, ela não poderia ter sido uma escaladora tão boa como algumas
espécies modernas e provavelmente vivia em pequenas árvores ou plantas
tropicais”, explica. [Ele deveria considerar que o fóssil pode ter sido danificado
ou mesmo a salamandra ter algum problema nas patas.] A descoberta desse fóssil
mostra que uma vez houve salamandras no Caribe, mas, de acordo com o professor,
ainda é um mistério por que todas foram extintas. “Elas podem ter sido mortas
por algum evento climático ou eram vulneráveis a algum tipo de predador.”
“Além
disso, é um mistério como as salamandras chegaram lá, para começar. A evidência
física sugere que o fóssil representa uma linhagem precoce de salamandras que
evoluíram na América tropical”, disse o especialista.
A
linhagem de Palaeoplethodon
hispaniolae pode ter se originado entre 40 e 60 milhões de anos atrás
[sic], quando as Proto-Grandes Antilhas – que agora incluem ilhas como Cuba,
Jamaica, Porto Rico e Hispaniola – ainda estavam unidas às Américas do Norte e
do Sul. “As salamandras podem ter ficado nas ilhas quando elas [as ilhas]
começaram a sua deriva tectônica pelo Mar do Caribe. Elas também podem ter
atravessado uma ponte de terra durante os períodos de baixa do nível do mar, ou
é possível que alguns espécimes possam ter flutuado em detritos, montando um
tronco pelo oceano”, opinou Poinar.
Nota:
Faltou perguntar só mais uma coisa: Por que as salamandras de supostos 20
milhões de anos atrás eram iguais às suas descendentes atuais? Nada de evolução
em tanto tempo? Aliás, esse “fenômeno” é observado em quase todos os animais fossilizados
cujas espécies existem ainda hoje. [MB]