1º Congresso Brasileiro da TDI |
The perception of the
hypothesis of Intelligent Design in Brazil (Minas Gerais). Heslley
Machado Silva, Graça S. Carvalho, Paloma Rodrigues da Silva, Daiana Evilin
Gibram. Centro Universitário de Formiga, Minas Gerais, Brasil. Universidade de
Itaúna, Minas Gerais, Brasil. Instituto de Investigação da Universidade do
Minho, Portugal. Universidade Estadual Paulista, São Paulo, Brasil. Centro
Universitário de Formiga, Minas Gerais, Brasil.
Resumo: Este
trabalho é um recorte de uma pesquisa mais realizada no Brasil, que fez um
paralelo entre um relatório recentemente publicado no Reino Unido,
intitulado “Rescuing Darwin”, que trata de como a população britânica
percebe a questão da evolução biológica e temas relacionados.
Objetivo:
O recorte apresenta e analisa os resultados referentes ao tema do design inteligente. Em ambos os países
a maioria dos entrevistados acredita nessa hipótese[sic], com notável
penetração no Brasil. A hipótese tem ampla aceitação nos dois gêneros, com
leve superioridade no sexo feminino.
Resultados:
Entre as principais religiões brasileiras houve grande aceitação entre os
evangélicos, seguidos dos católicos e também dos espíritas. Analisou-se
também a influência do nível de escolaridade. Não há mudança significativa
quando se aumenta o grau de escolaridade, sendo que em todos a aceitação da
hipótese do design inteligente é
alta.
Conclusão:
A partir dessa percepção, urge discutir como o conhecimento científico é
apresentado à população, o grau de compreensão dessa visão e como a população a
vê diante da evolução darwinista, tão aceita cientificamente. Por
fim, analisa-se como esse quadro é preocupante diante de ações que ocorrem
no mundo e no Brasil, que visam a alterar o ensino de evolução biológica,
substituindo-o por uma abordagem dogmática, com preceitos religiosos que
estão dissociados da metodologia científica.[?] (PDF grátis aqui.)
Nota do blog Desafiando aNomenklatura Científica: “Heslley Machado Silva é um
pesquisador com uma agenda, não é um cientista sério que segue as evidências
aonde elas forem dar, e sequer tem conhecimento mínimo do que seja a teoria
(que ele minimiza como hipótese) do Design Inteligente e sua política quanto
ao seu ensino nas escolas e universidades públicas e privadas. A foto acima
corrobora a conclusão de Heslley: a penetração da TDI no Brasil é notável.
Não somente isso, é irreversível.
“O manifesto lançado naquele evento em Campinas, SP, demonstra quão em descompasso com a verdade ele está em relação aos mais de 350 professores e pesquisadores, alguns em universidades brasileiras públicas e privadas de renome, e a nossa política de ensino da TDI, nada parecido com o falso alarme dado por Heslley de ser um quadro preocupante diante de ações que ocorrem no mundo e no Brasil, que visam a alterar o ensino da evolução biológica, substituindo-o por uma abordagem dogmática, com preceitos religiosos que estão dissociados da metodologia científica:
“O manifesto lançado naquele evento em Campinas, SP, demonstra quão em descompasso com a verdade ele está em relação aos mais de 350 professores e pesquisadores, alguns em universidades brasileiras públicas e privadas de renome, e a nossa política de ensino da TDI, nada parecido com o falso alarme dado por Heslley de ser um quadro preocupante diante de ações que ocorrem no mundo e no Brasil, que visam a alterar o ensino da evolução biológica, substituindo-o por uma abordagem dogmática, com preceitos religiosos que estão dissociados da metodologia científica:
“‘Manifesto
público da Sociedade Brasileira do Design Inteligente – TDI-Brasil – sobre o
ensino da Teoria da Evolução e da Teoria do Design
Inteligente nas escolas e universidades públicas e privadas
“‘A
TDI-Brasil declara, como sua política educacional, não ser favorável, na atual
conjuntura acadêmica, ao ensino da Teoria do Design Inteligente (TDI) nas escolas e universidades brasileiras
públicas e privadas, como também nas confessionais.
“‘Nossa
posição se fundamenta na opinião atual da academia, que ainda não acata em sua
maioria a TDI e o seu ensino, posição essa que nós da TDI-Brasil, como
acadêmicos, devemos acatar.
“‘Outro
fundamento de nossa posição contrária ao ensino da TDI nas escolas é a não
existência, no quadro educacional atual, de professores capacitados para
corretamente ensinar os postulados da TDI.
“‘Entendemos,
porém, que os alunos têm o direito constitucional de ser informados de que há
uma disputa já instalada na academia entre a teoria da evolução (TE) e a TDI
quanto à melhor inferência científica sobre nossas origens. Inclusive há outras
correntes acadêmicas, além da TDI, que hoje questionam a validade da TE
oferecendo uma terceira via.
“‘Quanto
ao ensino da TE, a TDI-Brasil defende que esse ensino seja feito, porém, de uma
forma honesta e imparcial, tanto nos livros didáticos quanto na exposição dos
professores em salas de aula. Defendemos que sejam eliminados exemplos
fraudulentos ou equivocados atualmente presentes em livros didáticos, e que
sejam expostas as deficiências graves que a TE apresenta, e que se agravam a
cada dia frente às descobertas científicas mais recentes – o que hoje não
ocorre.
“‘Quanto
ao criacionismo, na sua versão religiosa e filosófica, por causa de seus pressupostos
filosóficos e teológicos, entendemos que deva ser ensinado e discutido, junto
com as evidências científicas que porventura o corroborem, em aulas de
Filosofia e Teologia, dando a estas disciplinas o seu devido valor no debate
sobre as nossas origens.’”
Heslley,
estamos de olho nos seus artigos que desvirtuam o corpus epistêmico da Teoria do Design
Inteligente, e sua motivação ideológica espúria patente em querer demonizar uma
teoria científica associando-a [indevidamente] ao criacionismo.