
A substituta é a etiqueta inteligente, um micro-chip quase invisível com capacidade de armazenar o mesmo de informação que um aparelho de mp3. Ela indica, por exemplo, a origem do produto.
Com o número de série, a pessoa entra no sistema do fornecedor. Remédios falsificados também vão ser descobertos com uma consulta rápida pela internet. O consumidor vai saber até de que boi saiu o bife que está no prato.
A vida do consumidor também vai ficar mais fácil e prática. Hoje, na hora de pagar, ele precisa passar produto por produto e isso, às vezes, demora muito. Com o novo sistema, é só passar com o carrinho, sem retirar a mercadoria, que a máquina registra o valor total e debita na conta bancária do cliente, que já está cadastrado no supermercado. ...
O sistema é o mesmo do "Sem parar" usado em pedágios. Antenas captam os sinais emitidos pelo micro-chip e as informações são lidas por um programa desenvolvido por uma empresa de São Carlos, no interior de São Paulo. Com o sistema, ficção científica não fica tão longe da realidade.
"De repente, eu compro um sanduíche numa máquina e aí recebo uma ligação no meu celular me avisando para não comer esse sanduíche, porque já venceu a validade do sanduíche. Como isso foi possível? O meu celular leu uma etiqueta de rádio-freqüência que estava no sanduíche e detectou que o sanduíche já estava com a validade expirada", contou Fredy João Valente, inventor da etiqueta.
(Jornal Nacional)
Colaboração: Vanio Kleber Ribeiro Fortes
Nota: E pensar que teve gente achando que o código de barras era a marca da besta... O fato é que, aos poucos, vão sendo criadas condições de um monitoramento total das pessoas e isso é compatível com o cenário profético pintado pelo Apocalipse. Impedir as pessoas de comprar e vender será bastante fácil com essas novas tecnologias. Quem viver, verá.[MB]