
Em nome de um amor subjetivo, Bento XVI lança por terra toda a preocupação de nosso Salvador em apresentar os sinais de Sua vinda (Mt 24), pelos quais nos é possível vigiar a respeito da proximidade da segunda vinda. A volta de Cristo não é apenas a união mística do crente com Deus, expressa pela comunhão diária; o evento será visível mesmo aos que não têm fé na pessoa de Jesus (Ap 1:7). Jesus virá em glória nas nuvens do céu (Mt 24:30) e Seus anjos recolherão os escolhidos (Mt 24:31). As mudanças climáticas, geológicas e físicas transtornarão a ordem natural que conhecemos (2Pd 3:10). Os próprios injustos sofrerão da penalidade que consiste em estar diante de um Juiz Santo (Ap 6:15-17).
Em suma, o "dia do Senhor" é muito real, não uma metáfora espiritual. Pensar o contrário é não "amar a Sua vinda" (2Tm 4:8). Pena que o papa reduza a responsabilidade pessoal de se preparar diante da iminência da volta de Jesus por causa de um suposto amor, tão vago e despreocupado com "espaço e tempo".
(Questão de Confiança)