
Young foi um dos preletores na Convenção dos Pastores Nacionais, em San Diego (CA), patrocinada pela Zondervan e pela InterVarsity Fellowship. Os 1.500 que frequentaram a Convenção eram pastores e obreiros cristãos. Outros preletores foram Bill Hybels, Leighton Ford, Brian McLaren e Rod Bell . [N.T.: Todos eles são líderes na igreja emergente.] Young teve sua própria vez na Conferência e foi entrevistado em uma das sessões gerais por Andy Crouch, editor sênior da Christianity Today [N.T.: Uma revista totalmente posicionada em favor da igreja emergente.]
Dizem que 57% dos que assistiram à Conferência haviam lido A Cabana e Young foi ali entusiasticamente recebido. Crouch tratou Young como um companheiro crente e não deu o menor sinal de que houvesse no livro algum problema prejudicial de teologia pela maneira como Deus é retratado no livro. Quando Young disse: “Não me sinto responsável pelo fato de que ele (o livro A Cabana) esteja indo contra os paradigmas das pessoas”, ou de como as pessoas pensem a respeito de Deus, a multidão respondeu com palmas, aprovação e risos. A igreja emergente adora contradizer as doutrinas bíblicas tradicionais, sem sentir o menor temor de Deus, quando faz isso.
Young nasceu em Alberta, em 1955, mas passou os primeiros dez anos de sua vida em Papua-Nova Guiné, com seus pais missionários, os quais estavam ministrando ao remanescente do grupo tribal chamado Dani. Ele se graduou no Warner Pacific College, o qual é filiado à Igreja de Deus (Anderson, Indiana), com um diploma em religião. Em A Cabana, Young apresenta o tradicional Cristianismo Bíblico como sendo hipócrita e injurioso. O personagem principal do livro cresce sob “rígidas regras” e seu pai, que ocupava o ofício de ancião na igreja, era um “bêbado às ocultas” e tratava a família com crueldade, quando estava bêbado (p. 7). A hipocrisia é muito prejudicial à causa de Cristo, mas a hipocrisia da parte dos cristãos não desmerece a Bíblia.
O Deus de Young é o deus da igreja emergente. Ele é frio; gosta de rock, não julga pessoa alguma; não se ira contra o pecado, nem envia os incrédulos para o fogo eterno [sic] do inferno; não exige arrependimento, nem o novo nascimento; não impõe obrigação alguma sobre as pessoas; não gosta das igrejas bíblicas tradicionais, nem aceita a Bíblia como a infalível Palavra de Deus e nem mesmo se incomoda que os primeiros capítulos de Gênesis sejam vistos como um “mito”.
(Livros Só Mudam Pessoas)