
“Mas essa criança provavelmente teria exigido ‘cuidado de atenção especial’ enquanto ela necessitou... O assassinato deliberado de descendência indesejada ‘não é uma prática incomum entre mamíferos, inclusive os grandes macacos’, nossos parentes genéticos mais próximos [sic]... Mas a nova descoberta mostra que a condição da criança fóssil ‘não foi um impedimento para [que recebesse] a mesma atenção como qualquer outra criança Homo do Pleistoceno Médio’, escreveram os autores da pesquisa.
“A surpresa vem porque muitos cientistas veem a nós humanos apenas como animais. Mas há algo — eu ouso dizê-lo, excepcional — sobre a espécie humana, e aparentemente essa distinção que faz tal imensa diferença tem sido parte de nós desde quando começamos primeiro a surgir/evoluir/ser criados (faça sua escolha).
“Sim, sim, eu sei: sociedades humanas têm assassinado crianças com limitações especiais ou as abandonado à sorte. Caracas, mano, os holandeses fazem isso hoje em suas unidades hospitalares neonatais — me indicando que a sociedade holandesa experimentou uma séria regressão ética desde os tempos mais remotos. Mas, esta história ilustra vividamente que ser humano é algo diferente em tipo do que qualquer forma de vida conhecida que já existiu no universo.
“Não, a exceção da condição humana não é arrogância. É indiscutível.”
(Texto de Wesley Smith, republicado no blog Desafiando a Nomenklatura Científica)