
Essas pesquisas mostraram, também, que a questão religiosa não depende apenas do nível educacional, mas do sexo, do tipo de cultura e da idade dos entrevistados. Então os não-ateus podem ficar aliviados: já não há mais a crença de que eles sejam menos inteligentes que os ateus.
(Hypescience)
Nota: Estudos mais profundos deveriam ser feitos. As pessoas mais instruídas passaram pelos bancos escolares e foram estimuladas à descrença por professores céticos (mas céticos apenas quanto à Bíblia e o cristianismo, como está na moda). Como o jovem é naturalmente contestador, abraça essa descrença inconsequente e irrefletida. Quando chega ao nível universitário e avança nos estudos, percebe que o ateísmo não é assim tão lógico. Com a sabedoria da idade (maturidade) vem também a noção de que o naturalismo é insuficiente para explicar todas as nuances da existência/realidade. Mas como o indivíduo se divorciou há muito tempo da fé cristã, acaba tentando preencher o vácuo com crenças irracionais, sem base factual, como o espiritualismo da Nova Era e coisas afins. Bem, pelo menos é essa a leitura que faço dessa pesquisa.[MB]