
(Opinião e Notícia)
Nota: A discussão girou em torno da sensualidade da peça publicitária, com muita gente defendendo a "arte" do comercial. Não é para menos: num país que superespõe a nudez, a propaganda com a socialite norte-americana parece mesmo brincadeira de criança, de tão "inocente". E o fato de associarem, mais uma vez, a mulher a um objeto/produto de consumo? Isso não choca mais? Ao ler matérias como essa aí acima, que tentaram defender o indefensável, me lembrei da citação a seguir, do escritor C. S. Lewis: “Se você já caiu na tentação de achar que nós, ocidentais modernos, não podemos ser assim tão ruins por sermos mais humanos, comparativamente falando – se, em outras palavras, você acha que Deus talvez esteja satisfeito conosco nesse aspecto –, pergunte a si mesmo se Deus Se alegrava mais com os tempos cruéis da história por terem se sobressaído em termos de coragem e castidade. Você verá que isso é uma impossibilidade. Se você considerar o que a crueldade dos nossos ancestrais representa para nós, terá alguma noção de como a nossa fraqueza, mundanismo e timidez soaria para eles, e, portanto, como ambos devemos parecer aos olhos de Deus” (Um Ano Com C. S. Lewis, p. 81).[MB]