O psicólogo Thiago Almeida e a
terapeuta Juliana Bonetti elaboraram as “Etiquetas e cuidados do sexo casual”,
que são os seguintes, resumidamente: (1) não cobre [ou seja, faça sexo e suma];
(2) escolha bem [isso é possível numa relação que pode durar apenas algumas
horas, quando muito?]; (3) tenha certeza [é possível ter certeza sem saber se
está cedendo à pressão do grupo – todo mundo faz – ou aos modismos libertinos promovidos
pela mídia?]; (4) estabeleça limites [que limites, já que o sexo é o ponto de
partida e de chegada?]; (5) proteja-se [a camisinha protege contra a “ressaca
moral” e os efeitos emocionais do sexo sem compromisso e sem romantismo?].
A matéria (com cara de grande
prestação de serviço ao público) termina assim: “Se você topou encarar uma
relação em que o sexo está em primeiro plano, não crie expectativas de que o
enlace vai dar em algo sério e não faça cobranças. Como explica o psicólogo
Thiago Almeida, ‘o sexo casual é um test-drive
[sexo agora virou ato tão mecânico quanto testar um carro!] da parceria, sem
compromisso, um passo além do ficar’.
Para ele, a prática é o ‘carpe diem
dos relacionamentos amorosos’. Ele diz que quem busca sexo casual deve entrar
na relação ciente de que, nesse caso, o importante é o prazer imediato, sem
pensar no futuro [e disso que o diabo gosta! O hedonismo levado às últimas
consequências; a irresponsabilidade total do prazer pelo prazer]. ‘O sexo
casual é bom quando as duas pessoas concordam que a relação é momentânea’ [isso
não existe; clique aqui para saber por quê]. E
lembre-se: frequentemente, homens se tornam românticos quanto têm interesse sexual
em uma mulher, o que não significa que esteja envolvido emocionalmente.”
Opa! Finalmente um
conselho/advertência que presta: se os homens se tornam românticos para
conseguir sexo, a melhor garantia de que esse romantismo não seja mesmo o
equivalente do mau-caratismo e do interesse egoísta consiste em resguardar o
sexo para uma relação em que estejam envolvidos o compromisso e o amor
verdadeiro. O homem que está disposto a investir numa relação assim séria; que
deseja ser fiel a uma mulher e fazê-la feliz; que deseja dar prazer unicamente
à sua amada; esse certamente merece a entrega pós-matrimônio que deve
caracterizar a verdadeira relação entre um homem e uma mulher comprometidos um
com o outro. Qualquer coisa diferente disso (por mais que se queira ignorar os
fatos) leva a sofrimento e frustração. Se duvida, pergunte para os foliões
incorrigíveis daqui a algumas décadas de pura farra.[MB]