Para o professor da Universidade de
Yale, David Gelernter, a teoria da evolução de Charles Darwin é “uma bela ideia
que foi efetivamente refutada”. A declaração foi feita por ele durante sua
renúncia pública do darwinismo. Gelernter, que é conhecido por prever a World
Wide Web e desenvolver muitas ferramentas complexas de computação ao longo dos
anos, é hoje professor de ciência da computação em Yale, cientista-chefe da
Mirror Worlds Technologies, membro do Conselho Nacional de Artes e autor
prolífico. Em uma coluna para o Claremont
Review of Books, Gelernter explicou como suas leituras e discussões sobre a
evolução darwiniana e suas teorias concorrentes, como o design inteligente, o convenceram de que Darwin estava errado. Ele
cita, por exemplo, o livro de Stephen Meyer, Darwin’s Doubt, de 2013, e The
Deniable Darwin, de David Berlinski, para basear suas novas crenças a
respeito da vida na Terra.
Há algumas semanas, ele voltou a
falar sobre esse assunto em uma entrevista com a Hoover Institution da
Universidade de Stanford, na qual ele diz não abraçar totalmente o design inteligente. “Meu argumento é com
pessoas que rejeitam o design
inteligente sem considerar, parece-me – é amplamente descartado no meu mundo
acadêmico como um tipo de trabalho teológico – é um argumento científico
absolutamente sério”, disse Gelernter.
Segundo o The College Fix, o
professor afirmou que declarações como a sua o colocariam na mira de
outros cientistas, mas que com ele não foi assim. “Eu não fui destruído, não
sou biólogo, e não pretendo ser uma autoridade sobre esse assunto. [...] Estou
atacando a religião deles e não os culpo por estarem todos de cabeça erguida, é
um grande problema para eles. Não há razão para duvidar de que Darwin tenha
explicado com sucesso os pequenos ajustes pelos quais um organismo se adapta às
circunstâncias locais: mudanças na densidade da pele ou no estilo da asa ou na
forma do bico”, escreveu o professor. “No entanto, há muitas razões para
duvidar se ele pode responder às perguntas difíceis e explicar o quadro geral –
não o ajuste fino das espécies existentes, mas o surgimento de novas espécies.
A origem das espécies é exatamente o que Darwin não consegue explicar”,
completa.
Para ele, a ideia de que o acaso e as
mutações são a força motriz por trás da vasta complexidade da vida – mesmo com
bilhões de anos – não é apenas cientificamente improvável, é uma
impossibilidade, argumenta o acadêmico em seu artigo. “Darwin teria facilmente
entendido que pequenas mutações são comuns, mas não podem criar mudanças
evolutivas significativas; mutações importantes são raras e fatais”, escreveu
Gelernter. “Não pode ser surpreendente que a revolução no conhecimento
biológico ao longo do último meio século deva exigir uma nova compreensão da
origem das espécies”.
(The College Fix, via Gospel Prime)