
“Onde estava todo esse dinheiro [desbloqueado para resgatar os bancos]? Estava muito bem guardado. Logo apareceu, de repente, para salvar o quê? Vidas? Não, os bancos”, declarou o prêmio Nobel de Literatura de 1998.
“Marx nunca teve tanta razão como agora”, ressaltou José Saramago, acrescentando que “as piores conseqüências ainda não se manifestaram”.
Ao ser ouvido sobre o vínculo entre o tema de seu romance e a crise financeira, o escritor respondeu que “sempre estamos mais ou menos cegos, sobretudo, para o fundamental”.
(Folha Online)