No sábado, fui com minha esposa e filhas visitar a Igreja Adventista Nipo-Brasileira, em São Paulo. Preguei de manhã e apresentei palestra à tarde. Quando avistei tantos irmãos de origem japonesa e chinesa, me lembrei da reportagem de capa que escrevi para a Revista Adventista alguns anos atrás (“A toda tribo, língua e povo”), falando sobre o trabalho das igrejas adventistas étnicas no Brasil, como a Comunidade Árabe Aberta, a Comunidade Judaico-Adventista, a Igreja Adventista Coreana, a Igreja Hispana, e outras (qualquer hora publico o texto aqui).A igreja nipo tem cerca de 100 membros que vivem como uma verdadeira família. Eles almoçam juntos no recinto da igreja todos os sábados. Cada família leva um prato especial e todos compartilham da refeição. É uma festa. O clube de desbravadores também realiza ali atividades de cunho espiritual no sábado à tarde. Das 28 crianças, apenas três são membros batizados. É um trabalho muito bonito, reconhecido pelos pais dos garotos e garotas, muitos dos quais se deslocam de bairros distantes para participar do clube.
Um detalhe que me chamou a atenção e até emocionou foi ver, após o almoço, um grupo de jovens se dirigir a um canto do terreno da igreja, debaixo de uma sombra, e animadamente estudar a Bíblia por algumas horas.Havia muitas crianças ali e minhas filhas adoraram passar o sábado com elas. Foi realmente um dia especial. Uma antecipação da festa que será a volta de Jesus e o encontro com nossos irmãos de todo o planeta – e de todo o Universo!
Michelson



















