
Falamos sobre os pré-socráticos, sobre Sócrates e o livro Sócrates e Jesus, que eu li recentemente (meu amigo mostrou interesse na obra e prometi lhe enviar uma resenha); avançamos no tempo e chegamos ao período moderno; conversamos sobre Kant, Nietzsche, e, depois, sobre os pós-modernistas Foucalt e Derrida, entre outros. Foi uma conversa animada e muito instrutiva, mas eu queria muito enveredar pela teologia, sem ser “agressivo”. Orei a Deus em pensamento e pedi que Ele providenciasse um “gancho”. Foi quando meu interlocutor falou sobre sua pesquisa de mestrado. Após ouvi-lo atentamente, disse que também estava escrevendo minha dissertação na área de Teologia, no Centro Universitário Adventista de São Paulo. Ele mostrou interesse quando falei sobre o adventismo e o objeto da minha pesquisa, que também envolverá algumas correntes filosóficas.
Quando o avião já estava em procedimento de pouso (o tempo passou rápido), o filósofo me recomendou o livro Metodologia Filosófica, de Dominique Folscheid (que parece muito bom), trocamos nossos e-mails, com a promessa de prosseguir o diálogo, e nos despedimos (ele ia para Fortaleza, a fim de participar de um congresso).
Foram quase duas horas de um bom bate-papo filosófico-teológico, a mais de 10 mil metros de altura.
Michelson Borges