As
baleias belugas e os narvais vivem somente em águas geladas do Ártico e
subártico. Agora, os cientistas descreveram uma espécie ancestral que vivia em
águas temperadas entre 3 milhões e 4 milhões de anos atrás [segundo a
cronologia evolucionista]. A descoberta, publicada no periódico científico Journal of Vertebrate Paleontology, pode
indicar que as belugas e os narvais se
adaptaram a águas frias mais recentemente. A espécie ancestral foi descrita
pelos cientistas a partir de um crânio completo encontrado em 1969 na Virgínia,
nos Estados Unidos. Eles fizeram comparações anatômicas do fóssil com
esqueletos de belugas e confirmaram que se tratava de uma nova espécie de
baleia sem dentes – o grupo das belugas. O animal, que recebeu o nome de Bohaskaia monodontoides, vivia no clima
temperado da Virgínia.
“As
belugas e os narvais são encontradas somente no Ártico e subártico, apesar de
que os registros de fósseis mais antigos terem sido encontrados em regiões
tropicais e temperadas”, afirmou Nicholas Pyenson, geólogo que fez parte da
pesquisa, em material de divulgação. “Para obter evidências sobre quando e como
as belugas e os narvais se adaptaram ao Ártico, nós precisaremos buscar
respostas em tempos mais recentes.”
Nota:
As belugas e os narvais se adaptaram “mais recentemente” às águas geladas pelo
simples fato de que, antes do dilúvio e das alterações climáticas decorrentes
dessa catástrofe, essas águas provavelmente não existissem. A verdade é que, no
mundo pós-diluviano, muitas espécies acabaram sofrendo microevoluções e
passaram pelo “pente-fino” da seleção natural. Os sobreviventes (mais capazes
de sobreviver às mudanças e ao meio em que se fixaram) estão aí para contar a
história, mas continuam sendo versões modificadas dos mesmos animais
ancestrais, o que contraria a tese macroevolutiva. Belugas e narvais se
adaptaram às águas geladas, mas continuam sendo belugas e narvais, mais ou
menos como as bactérias que adquirem resistência a antibióticos, mas não deixam
de ser bactérias.[MB]