Uma
“rachadura” no campo magnético da Terra abriu caminho para outra exibição das
luzes no norte, perto do topo do mundo. Estamos no meio de um dos ciclos
solares de 11 anos, chegando a um pico esperado em 2013. Se as tempestades
solares ficarem muito intensas, pode acontecer um risco muito grande de
problemas em satélites de comunicação e outros sistemas elétricos. Mas,
felizmente, os únicos efeitos significativos até agora foram as auroras. Elas
acontecem pela interação entre a magnetosfera terrestre e as partículas
carregadas eletricamente que vêm do sol. Essa interação energiza o oxigênio
atmosférico e o nitrogênio da ionosfera, gerando as luzes maravilhosas nos
polos da Terra.