Isis realiza uma parada na Síria |
Terroristas
do Estado Islâmico estão anunciando que eles fazem parte do fim dos tempos
apocalípticos profetizados no Alcorão, e que Jesus aparecerá em breve para
derrotar os exércitos de Roma, começando, assim, a contagem regressiva para o
fim do mundo. Essa interpretação profética foi insinuada pelo líder das terríveis
decapitações de 21 cristãos coptas, no início [do mês passado], enquanto
apontava para o vídeo macabro dos assassinatos, dizendo: “Vamos conquistar
Roma, com a permissão de Alá.” O Estado Islâmico (Isis) acredita que haverá um
confronto com os exércitos de Roma, no norte da Síria e, em seguida, um
confronto final com um anti-Messias, em Jerusalém. O Isis publicou mais ideias
- na sétima edição do Dabiq, sua
revista de propaganda ideológica em inglês - sobre sua teologia do fim dos
tempos que está dirigindo sua selvageria viciosa e sua crença de que o Islã é
uma “religião da espada, não pacifismo”, e que o papel do Isis é “trazer o fim
do mundo”.
Nota: Já não basta
ser considerado “fundamentalista” (como os radicais islâmicos são chamados)
pelo fato de crer na historicidade dos primeiros capítulos de Gênesis (trocando
em miúdos, por ser criacionista), agora vem mais essa?! São mais do que
desagradáveis essas associações entre os adventistas criacionistas e os
fundamentalistas islâmicos. Na verdade, são perigosas. Num programa de TV em
Londres, um pastor adventista foi considerado fundamentalista pelo simples fato
de crer na volta de Jesus (confira aqui). O que
ocorre neste momento é uma clara polarização religiosa no mundo: de um lado,
estão se unindo os evangélicos e os católicos em busca da paz e da tolerância;
de outro, ficam os que são considerados intolerantes, fanáticos e
fundamentalistas. Os adventistas não estão nem num, nem noutro grupo. Não estão
no primeiro porque não concordam em abrir mão de suas crenças bíblicas (como o
sábado, por exemplo) em nome de uma união que não respeita peculiaridades e a
vontade expressa de Deus. Também creem que se deve buscar a paz, que a proteção
do meio ambiente é importante e que os cristãos devem promover a união, mas em
torno da verdade bíblica. E não estão no segundo grupo (o dos fanáticos) porque
nunca quiseram impor suas crenças sobre ninguém nem se valeram de meios violentos
para difundir sua mensagem. Preferem morrer a matar pelo que acreditam. Mas
essas atitudes e crenças de grupos como o Isis poderão desencadear uma
sequência de eventos que, de fato, acabarão por apressar o fim de tudo. [MB]