Parece que não são tão antigos |
No
filme Jurassic Park, dinossauros são trazidos
de volta à vida utilizando-se DNA preservado no intestino de um mosquito
sugador de sangue sepultado em âmbar. Agora encontramos o que parece ser
verdadeiro sangue de dinossauro dentro de um osso fossilizado. “Tropeçamos
sobre essas coisas completamente por acaso”, disse Susannah Maidment, do
Imperial College de Londres, cuja equipe estava tentando estudar a fossilização
do osso cortando pequenos fragmentos de fósseis. Em vez disso [de fósseis
petrificados/mineralizados], eles encontraram células do sangue e colágeno, a
partir de fósseis de dinossauros [de supostos] 75 milhões de anos de idade. E
mesmo sem DNA, as células dos tecidos moles e as moléculas poderiam nos ajudar
a aprender muito mais sobre a fisiologia e o comportamento dos dinossauros, disse
a equipe. Por exemplo, o tamanho das células do sangue pode revelar insights sobre o metabolismo e a
possível transição do sangue frio para o sangue [se é que isso aconteceu algum
dia].
Até
agora, esses tecidos de carne macia só foram encontrados em fósseis casualmente
conservados em circunstâncias
excepcionalmente raras, por exemplo, ao ser congelada no gelo ou em um
ambiente seco e livre de micróbios que, de outro modo, destruiriam a carne, diz
Maidment. [Que circunstâncias excepcionais seriam essas capazes de preservar tecido
mole e agora até células sanguíneas? Teria que ser um evento capaz de sepultar
rapidamente esses animais de grande porte – o que o ambiente seco não
explicaria. Mas ainda falta explicar também os milhões de anos...]
“Mas
os fósseis que examinamos não eram raros em tudo”, diz ela. Eles eram os ossos
normais recolhidos a partir da superfície na Formação Dinosaur Park, bem
conhecida no Canadá. [...]
Exames
tridimensionais das células do sangue no microscópio eletrônico revelaram que elas
têm núcleo, o que significa que as células vermelhas do sangue humano não podem
ter contaminado a amostra, porque não possuem núcleo. [...] Maidment espera
agora investigar mais amostras. “Queremos entender como pode ocorrer esse tipo
de preservação”, diz ela. [...]
A
descoberta foi saudada por John Asara, da Harvard Medical School, cuja equipe
relatou em 2007 ter encontrando colágeno em um fóssil de T-rex de [supostos] 68
milhões de anos de idade e em um Brachylophosaurus [de supostos] 80 milhões de
anos de idade. Asara diz que esse campo da ciência tem sido mal aproveitado.
As células foram encontradas dentro desta garra |
“Trabalhos
como esse [...] mostram que os fósseis são mais do que ‘apenas rochas’ [...]”,
diz Mary Schweitzer, da North Carolina State University, em Raleigh, que
relatou ter extraído sangue de T-rex em 2009. “[Também] parecem indicar, como
nossos próprios resultados, que isso não
é necessariamente uma ocorrência extremamente rara.”
Nota:
Pelo jeito, fica cada vez mais difícil defender a ideia de que os dinos viveram
milhões de anos atrás e que, depois de outros milhões de anos, teriam se
transformado em aves (!). Se há tecido mole em fósseis de dinossauros e até
células sanguíneas, eles não podem ter morrido há tanto tempo (e há outros
exemplos de achados; confira aqui e aqui). E se não morreram há tanto tempo, não teria havido tempo suficiente para
evoluírem para pássaros (!). Vamos aguardar mais explicações mirabolantes para
tentar explicar o inexplicável dentro da cosmovisão evolucionista. [MB]