
Clinton destacou como o aquecimento global deve aumentar a frequência de desastres naturais como enchentes, ondas de calor e furacões. “A incidência de desastres naturais economicamente devastadores vai acelerar em todo mundo com as mudanças no clima”, afirmou.
Esses desastres, e seus custos econômicos e sociais (além da perda inestimável de vidas humanas), não são levados em conta quando os governos decidem postergar medidas para conter o aquecimento global. O argumento é o preço de combater o aquecimento, reduzindo emissões poluentes com investimentos em energia limpa ou diminuição do desmatamento. Mas na medida em que os desastres climáticos vão se acumulando, fica também cada vez mais evidente o custo de deixar nossa descarga de gases poluentes na atmosfera crescendo no ritmo atual.
Seria bom se a expressão de Clinton sensibilizasse pelo menos os americanos que têm uma lei para redução de emissões emperrada há meses no Congresso. Como os EUA são o país mais rico e mais emissor, só com a aprovação dessa lei é realista esperar qualquer avanço nas negociações internacionais.
(Época)
Nota: Como se não bastassem Al Gore e os cientistas do IPCC da ONU, agora a turma do ECOmenismo (que quer unir o mundo para salvar a “mãe Terra”) ganhou um reforço de peso: o ex-presidente norte-americano Bill Clinton. Lembre-se de que uma das “medidas para conter o aquecimento global” tem que ver com o descanso dominical e que o país-chave para encabeçar a redução da emissão de gases são os EUA.[MB]