Um
estudo publicado nesta segunda-feira (14) mostrou que uma enguia que viveu há
cerca de 350 milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista] já tinha uma
coluna vertebral semelhante à dos animais terrestres, incluindo os humanos. Em
geral, os peixes têm uma anatomia mais simples, dividida apenas em duas partes
– antes e depois da cauda. Já os animais terrestres têm a coluna separada em
cinco seções – cervical (no pescoço), torácica (na parte de cima do tronco),
lombar (na parte de baixo do tronco), sacrais (na altura da pélvis) e caudais
(na cauda). As vértebras de cada uma dessas regiões possuem características
próprias, que revelam a que parte ela pertence. O fóssil do Tarrasius problematicus, encontrado na
Escócia, revela que essa enguia pré-histórica tinha a versão mais complexa, com
as cinco subdivisões. A descoberta de Lauren Sallan, da Universidade de
Chicago, nos Estados Unidos, publicada pela revista científica Proceedings of the Royal Society B traz
um problema para os paleontólogos. Normalmente, as características das
vértebras eram usadas para determinar se um fóssil era de um animal aquático ou
terrestre. Com a novidade, esse traço sozinho não será mais suficiente para
revelar os hábitos de um animal pré-histórico.
Nota:
Bota problematicus nisso esse novo
fóssil! É mais uma evidência factual que mostra o quão pouco os darwinistas
sabem sobre a história passada da vida na Terra. E esse não é o único problema
com que eles têm que lidar. A questão é: Como explicar tremenda complexidade em
tempos tão remotos, como ocorre com esta água viva,
por exemplo? Como explicar que órgãos tão complexos tenham evoluído
independentemente em seres tão diversos, como ocorre também com o olho da lula e do ser humano? E mais: Essa descoberta
relacionada ao Tarrasius problematicus
adiciona outro ponto constrangedor à história: durante muito tempo, animais
aquáticos e terrestres foram diferenciados com
certeza por essas características nas vértebras. É mais ou menos como a
suposta evolução humana: as certezas do passado volta e meia são derrubadas por
novas descobertas (geralmente fragmentos de ossos sujeitos a muita
interpretação subjetiva). Sem dúvida, é um golpe no orgulho de pesquisadores
que acham que já sabem de tudo sobre evolução e origem da vida. Repensar teorias
não deveria doer tanto...[MB]
O artigo original
(“Tetrapod-like axial regionalization
in an early ray-finned fish”) pode ser lido aqui.