A
última edição da revista Analyst traz
como destaque na capa um trabalho do cientista brasileiro Marcos Eberlin. A nota, no site, diz o seguinte: “A capa
destaca um trabalho de autoria de Marcos Eberlin, da Unicamp, São Paulo,
Brasil, e seus colegas. Eles descrevem uma versão portátil e simplificada da
fonte de ionização e dessorção com efeito Venturi e com spray sônico (V-EASI), que elimina agora a necessidade de uso de
cilindros de gás e seus reguladores. Esta fonte, eles argumentam, é uma das
mais simples de montar e usar, uma das mais econômicas, mas, mesmo com toda
essa simplicidade oferece uma plataforma muito eficiente
e versátil para análises por espectrometria de massas em condições ambientais;
tanto de amostras sólidas como líquidas. Você sabia que Marcos é um Editor
Associado de outro periódico da Royal Society of Chemistry, o RSC Advances?”
O
Prof. Dr. Marcos Nogueira Eberlin, prestigiado pela Royal Society of Chemistry,
a “mãe de todas as academias”, lá em Londres, vem sendo hostilizado em sua
terra natal. Por quê? Porque faz má ciência? Longe disso. Seu currículo, suas
pesquisas e publicações são mundialmente reconhecidos. Uma equação química até
leva seu nome. Mas, curiosa e tristemente, há, por aqui nas terras tupiniquins,
quem o considere “obscurantista”, “medieval”, “retrógrado”, “pesquisador
desqualificado”, e por aí vai. Por quê? Pelo simples fato de que o Dr. Marcos é
criacionista. Pode uma coisa dessas?[MB]