Caminho de volta |
Mark
Zuckerberg é um verdadeiro crente novamente. O fundador do Facebook, que
anteriormente havia se identificado como ateu, revelou na semana passada que a
religião voltou a fazer parte de sua vida. Ele postou uma mensagem curta no
Facebook desejando a seus seguidores “Feliz Natal e um Hanukkah feliz, de
Priscilla, Max, Beast e eu!” Um de seus fãs devotos questionou suas opiniões
religiosas, escrevendo em um comentário: “Você não é ateu?” E Zuckerberg respondeu:
“Não. Fui criado judeu e depois passei por um período em que questionei as
coisas, mas agora eu acredito que a religião é muito importante”, ele escreveu.
A esposa de Zuckerberg é budista praticante, pelo que ele tem demonstrado
interesse. Ele mesmo proferiu uma oração em frente ao Wild Goose Pagoda – um
local budista em Xi’an, China – durante uma visita em 2015.
Nota:
É interessante ver alguém reconsiderar sua descrença, especialmente alguém que
muito certamente não fará da religião uma “muleta”, como dizem alguns ateus. Zuckerberg
é rico, jovem, famoso, inteligente, influente, bem-sucedido, ou seja, tem tudo
o que muita gente desejaria ter neste mundo. Para certas pessoas, bastam essas
coisas, e é especialmente na juventude que essa cegueira se manifesta; quando
se pensa que vai viver para sempre e que se pode fazer qualquer coisa. Mas os
anos passam e alguns adquirem maturidade. Aí as “lentes” mudam e a pessoa passa
a ver o mundo, a vida, a realidade com outro olhar. Zuckerberg não é o único a
despertar para a realidade espiritual. Outros antes dele passaram pela mesma
experiência (como os filósofos ateus Heinrich Heine
e Antony Flew, para citar apenas dois) e outros
ainda passarão. Mas é preciso ter pelo menos duas grandes qualidades: coragem e
humildade. [MB]