A
imprensa internacional publicou hoje o achado de numerosas estruturas no solo da
zona sul da Amazônia. Acredita-se que essas estruturas datam da era pré-colombiana,
pois é possível observar nelas elevado nível de sofisticação. O artigo
encontra-se disponível no site da Nature Communications. O interessante é que os arqueólogos e pesquisadores
identificaram essas estruturas, sem dúvida nenhuma, como feitas por seres humanos.
As razões são que a complexidade e o design
não correspondem aos efeitos que fenômenos naturais como a erosão ou a
sedimentação poderiam causar, sem a intervenção de um ser inteligente. A
complexidade e o design foram prova
suficiente para os cientistas aceitar a autenticidade de uma construção humana.
Esse
é o mesmo argumento que Paulo utilizou quando afirmou em Romanos 1:20: “Desde a
criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, Seu eterno poder e Sua
natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das
coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis.”
Cabe,
assim, perguntar: Por que os cientistas não têm dúvida sobre o fato de a origem
dessas estruturas no solo ter um designer
inteligente, mas duvidam da ideia de um designer
inteligente na origem da complexidade biológica da célula, do DNA e dos órgãos
dos seres vivos? Para nós, o solo do Brasil fala sobre a capacidade criativa
dos seres humanos e “os céus declaram a glória de Deus”. Os seres vivos são
prova incontestável da necessidade de um designer
inteligente, divino e criador
(Raúl Esperante é biólogo
e paleontólogo, pesquisador do Geoscience Research Institute)