
Um amigo de Ryan, Stephen Gnass, confidenciou ao autor: “Quando Jack falava sobre a criação de Barbie era como ouvir alguém falando de um episódio sexual. Ryan recebia ligações na Mattel de cafetinas e prostituas, incluindo uma muito magra e com aparência infantil.” O livro diz que Ryan “acreditava ser o único homem em sua vida”, até ele ser diagnosticado com gonorréia.
Barbie e Ken receberam os nomes dos filhos dos fundadores da Mattel, Ruth e Elliot Handler - uma honra que foi uma praga para Ken, que “cresceu humilhado e envergonhado por ter um corpo diferente do boneco que leva seu nome”.
Apesar de casado e com três filhos, Ken era gay enrustido. Oppenheimer diz: “Para todos que o conheciam, Ken Handler foi um pai maravilhoso e devotado marido. Mas há outro lado dele. Em 1990 ele descobriu que tinha aids. Seus familiares ficaram surpresos.” Ele morreu em 1994 em Greenwich Village, mas sua certidão de óbito não menciona a doença.
(O Globo)
Colaboração: Sérgio Santeli