Os
habitantes do mundo rico deveriam tornar-se “semitarianos” – ou seja, comerem a
metade da quantidade de carne à qual estão acostumados, sem precisarem abrir
mão totalmente dela –, para evitar causar danos graves ao meio ambiente. A
recomendação é de cientistas que apresentaram o quadro mais claro até agora de
como as práticas agropecuaristas estão destruindo o mundo natural. Os
cientistas disseram que o escândalo
da carne de cavalo trouxe à tona o lado sombrio de nosso
desejo por carne, que alimentou um comércio de animais de corte não
documentados e refeições prontas de preço baixo e rótulos enganosos. “Existe
risco para a cadeia alimentar”, comentou o professor Mark Sutton, que cunhou o
termo “semitariano” e é o autor principal de um estudo da Pnuma (Programa das
Nações Unidas para o Meio Ambiente) publicado na segunda-feira (18). “Agora é
um bom momento para conversar com as pessoas sobre esse assunto.” [Continue lendo.]