Vem sendo apresentada em nossas igrejas uma abordagem
profética de Apocalipse 17:9-11 distinta da linha tradicional historicista de
interpretação que, por anos, sustentamos. O texto contém a explicação dada pelo
anjo a João, das sete cabeças da besta escarlate: “Aqui está o sentido, que tem
sabedoria: as sete cabeças são sete montes, nos quais a mulher está sentada.
São também sete reis, dos quais caíram cinco, um existe, e o outro ainda não
chegou; e, quando chegar, tem de durar pouco. E a besta, que era e não é,
também é ele, o oitavo rei, e procede dos sete, e caminha para a destruição.” A
abordagem tenta identificar os sete reis aí referidos, e é de fato uma interpretação
da interpretação feita pelo anjo, esta, sem dúvida, com o aval divino, o que
não se pode garantir quanto àquela. A mulher é
identificada, no verso 18, como a cidade que domina sobre a Terra. Por
implicação, temos que admitir que Roma está sendo referida. Esse fato é
confirmado na interpretação do anjo, quando ele afirma que as sete cabeças da
besta “são sete montes, nos quais a mulher está assentada”. Que Roma é a cidade
das sete colinas não é novidade para ninguém. Mas, e quanto aos sete reis,
também representados pelas sete cabeças? [Continue lendo.]
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