O
presidente norte-americano tem a autoridade para ordenar ciberataques
preventivos se forem descobertas evidências da preparação de um grande ataque
digital contra o país, segundo uma investigação oficial divulgada nesta
segunda-feira pelo jornal The New York
Times. Citando os autores da investigação, o jornal afirma que a nova
decisão também descreve como as agências de inteligência podem buscar em redes
de informática potenciais ataques contra os Estados Unidos e, se aprovado pelo
presidente, atacar aos adversários com um código destrutivo, mesmo que não haja
uma guerra declarada. A iniciativa surge quando o Departamento de Defesa
americano aprovou uma expansão de sua segurança informática para os próximos
anos com a intenção de defender redes fundamentais.
O jornal The Washington Post informou que o departamento de cibercomando deve aumentar seu pessoal de 900 a 4.900 efetivos.
A importância da ameaça foi evidenciada com uma série de sabotagens que incluem uma em que um vírus foi empregado para deletar os dados de mais de 30 mil computadores em uma petroleira estatal saudita em meados do ano passado.
Sabe-se que o presidente Barack Obama ordenou o uso de ciberalarmes apenas uma vez, quando autorizou uma escalada de ataques contra instalações de enriquecimento de urânio iranianas, segundo o Times. A operação, chamada “Olympic Games”, começou no Pentágono durante o governo de George W. Bush (2001-2009), segundo o jornal.
Os ataques contra o Irã ilustram como a infraestrutura de um país pode ser destruída sem ser bombardeada, destacou a investigação.
Um alto funcionário destacou que os investigadores concluíram que as ciberarmas são muito poderosas - tanto quanto as armas nucleares - e que apenas devem ser lançadas sob rígidas ordens do comandante-em-chefe.
Sob essa nova norma, o Pentágono não se envolverá na defesa de ataques cibernéticos comuns contra empresas ou indivíduos americanos, já que essa responsabilidade compete ao departamento de segurança interna, acrescentou.
O jornal The Washington Post informou que o departamento de cibercomando deve aumentar seu pessoal de 900 a 4.900 efetivos.
A importância da ameaça foi evidenciada com uma série de sabotagens que incluem uma em que um vírus foi empregado para deletar os dados de mais de 30 mil computadores em uma petroleira estatal saudita em meados do ano passado.
Sabe-se que o presidente Barack Obama ordenou o uso de ciberalarmes apenas uma vez, quando autorizou uma escalada de ataques contra instalações de enriquecimento de urânio iranianas, segundo o Times. A operação, chamada “Olympic Games”, começou no Pentágono durante o governo de George W. Bush (2001-2009), segundo o jornal.
Os ataques contra o Irã ilustram como a infraestrutura de um país pode ser destruída sem ser bombardeada, destacou a investigação.
Um alto funcionário destacou que os investigadores concluíram que as ciberarmas são muito poderosas - tanto quanto as armas nucleares - e que apenas devem ser lançadas sob rígidas ordens do comandante-em-chefe.
Sob essa nova norma, o Pentágono não se envolverá na defesa de ataques cibernéticos comuns contra empresas ou indivíduos americanos, já que essa responsabilidade compete ao departamento de segurança interna, acrescentou.
Vários
jornais americanos, entre eles o Washington
Post, The New York Times e The Wall Street Journal, revelaram nos
últimos dias ter sofrido ciberataques e que suspeitam da participação de
hackers chineses.
(IstoÉ)
Nota:
Você se achava seguro neste mundo? Segundo Julian Assange, o Google conhece você mais do que você mesmo (confira). Além disso, podemos dizer que o Facebook representa
bilhões de horas de economia para as redes de espionagem. “Eles conhecem nossos
pensamentos preferências, familiares e até quem não está nas redes. As redes
sociais podem facilmente se transformar num instrumento de controle de um
estado totalitário”, diz o jornalista Diogo Cavalcante.[MB]