Quando
falamos em complexidade irredutível, sempre gosto de dar o
exemplo do morcego. Os evolucionistas propõem que o morcego se desenvolveu de
uma pequena criatura, semelhante ao rato, cujos membros dianteiros (os “dedos
frontais”) transformaram-se em asas em passos gradativos. Mas imagine os
passos: à medida que os “dedos frontais” tornavam-se maiores e a pele começava
a crescer entre eles, o animal não podia mais correr sem tropeçar nos próprios
dedos; por outro lado, os membros dianteiros ainda não eram longos o bastante
para funcionar como asas. Assim, durante a maior parte de seus hipotéticos
estágios transitórios, a pobre criatura teria membros muito longos para correr
e muito curtos para voar. Ela se tornaria indefesa e logo estaria extinta. Não
há maneira concebível pela qual asas de morcego sejam formadas em estágios
graduais.
Essa
conclusão é confirmada pela pesquisa de fósseis, na qual não encontramos nenhum
fóssil intermediário que nos leve ao morcego. Desde a primeira vez que os
morcegos aparecem na pesquisa de fósseis eles já estão completamente formados e
virtualmente idênticos aos morcegos modernos.
Com este exemplo, não estou dizendo que não há adaptações nas espécies que podemos claramente observar. Talvez alguns possam até considerar essas “adaptações” como evolução. Porém, a extrapolação nunca existiu. Ou seja, peixes não se tornaram em anfíbios, não habitaram em árvores nem começaram a caminhar de forma ereta bilhões de anos atrás.
Com este exemplo, não estou dizendo que não há adaptações nas espécies que podemos claramente observar. Talvez alguns possam até considerar essas “adaptações” como evolução. Porém, a extrapolação nunca existiu. Ou seja, peixes não se tornaram em anfíbios, não habitaram em árvores nem começaram a caminhar de forma ereta bilhões de anos atrás.
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