Como
se não bastasse servir de justificativa para os puladores de cerca inveterados
(confira aqui, aqui, aqui e aqui), a teoria da evolução serve de desculpa para outros
pecadores: os fofoqueiros. Veja só o que foi publicado no News in Levels: “Aqueles que se sentem um pouco culpados por fofocar podem ficar satisfeitos
por saber que os acadêmicos já disseram que isso é realmente o que diferencia
nossa espécie dos animais. A fofoca é o que faz as pessoas serem humanas,
porque nos permite transmitir informações vitais sobre quem confiar e quem não
confiar, além de se relacionar com familiares e amigos. Na biologia evolutiva,
os cientistas chamam o fenômeno de teoria da fofoca. A teoria sugere que, à
medida que a linguagem se desenvolveu, permitiu que os primeiros humanos
passassem informações confiáveis para que pudessem viver em grupos cada vez
maiores. Fofoca costumava ser simplesmente o que as pessoas faziam com seus
amigos e não era usado em sentido negativo até o século 18. Os cientistas
realizaram experimentos para descobrir o que as pessoas pensavam sobre fofoca,
e os resultados foram que, enquanto as pessoas desconfiavam de quem
choramingava demais, elas também desconfiavam daqueles que fofocam muito pouco.
O professor Robin Dunbar da Universidade de Oxford disse ainda que devemos aceitar a fofoca como uma parte
vital da vida humana, o que pode até nos ajudar a viver mais tempo.”
Nota:
Eis aí mais uma baboseira aceita como verdade científica e que serve para
justificar comportamentos inadequados como se fossem uma espécie de determinismo
genético/comportamental. Fofoca é mentira e mentira é um comportamento denunciado
pelos dez mandamentos da lei de Deus (Êxodo 20). Fofoca pode destruir vidas,
reputações e, inclusive, motivar o suicídio, quando o alvo da fofoca não
consegue lidar com o estrago que ela causa. Jamais deveria ser tratada como
algo banal e aceitável. [MB]