
Essa continuação (com Steve Carell) também é definida como uma "comédia blockbuster", ou seja, um daqueles filmes milionários feitos pensando na bilheteria.
No filme anterior, podemos destacar alguma reflexão se insinuando em meio às situações hilárias e desconcertantes, próprias ao gênero do filme. Brune Nolan (Carrey) logo percebe, depois de Deus (Morgan Freeman, também na continuação) lhe dar seu "emprego", que não é fácil arcar com as responsabilidades divinas. Principalmente porque Nolan é um sujeito egoísta e irresponsável.
É claro que o filme também possui muitos pontos objetáveis, a começar pelo próprio tom: a hilariedade não é a melhor forma de refletir sobre o caráter divino; assim, o filme se torna claramente desrespeitoso para com Deus.
Fico pensando se esse segundo filme não vai denegrir o relato bíblico do Dilúvio, fazendo a massa rir de uma história que o próprio Senhor usou para tipificar Sua segunda vinda. Se desrespeitamos o Dilúvio, porque nos preocuparíamos com a próxima punição universal?
(Questão de Confiança)