Missão da ninfeta: levantar ibope |
O
autor Manoel Carlos vai explorar ao máximo a sensualidade de Bruna
Marquezine nos capítulos da próxima semana de “Em Família”. A atriz de 18 anos
vai protagonizar três cenas de sexo em apenas dois capítulos, numa tentativa
de levantar a audiência da novela, que registra médias semanais inferiores
a 30 pontos. Gabriel Braga Nunes é o terceiro ator a interpretar cenas
quentes com a jovem na novela das nove da Globo. No capítulo de segunda-feira
(19), Luiza (Bruna Marquezine) e Laerte (Gabriel Braga Nunes) terão a primeira
vez em clima romântico, com lareira e vinho. Mas a pimenta ficará por conta da
jovem se despindo para o namorado. No roteiro entregue aos atores e à direção,
logo após um amasso, a filha de Helena (Julia Lemmertz) vai tirar a blusa e se
exibir em uma bela lingerie,
despertando desejo no músico.
Ainda
na noite de segunda-feira, Luiza vai surgir na tela “supostamente nua”,
acordando sob lençóis. Ela vai se deparar com o quarto cheio de flores e Laerte
aos pés da cama, de roupão, admirando sua beleza. Manoel Carlos quer que
o público veja os dois “embarcando em uma cena de amor matinal”.
Terça-feira
(20), o casal vai transar de novo. Dessa vez, no flat dele e na mesma cama onde
o músico já protagonizou cenas de sexo com sua ex-mulher, Verônica (Helena
Ranaldi). Luiza e o flautista estarão olhando a vista da sacada do apartamento
quando ele a pegará no colo e a levará para cama. [...]
No
capítulo de quinta-feira (22), mais uma vez, os telespectadores vão ver o casal
namorando na praia à noite e se jogando de roupa e tudo no mar, cheios de
desejo. Mais tarde, Luiza aparecerá usando somente uma camisa masculina no flat
de Laerte.
Nota:
Dá para acreditar numa coisa dessas?! Pelo menos agora eles admitem que se
valem da apelação para levantar o ibope e abaixar ainda mais a moral dentro dos
lares brasileiros. É sexo e nudez todo dia, e eles ainda têm coragem de chamar
a novela de “Em Família”! O que a Globo vem fazendo há anos com suas novelas é
destruir a família brasileira, despejando em seus lares todo tipo de baixarias
concebidas única e exclusivamente para manter a audiência em alta. Seus
triângulos amorosos, sua depravação e o erotismo sabidamente estimulam a
iniciação sexual precoce com os problemas decorrentes disso: gravidez na adolescência e doenças sexualmente transmissíveis, sem contar as perdas em termos emocionais
(há pesquisas sobre isso). Quem ainda se preocupa um pouquinho com a decência
deveria desligar o televisor e protestar contra essa indecência que se tornou
normal na TV aberta, cuja concessão é dada pelo governo que, depois, tem que
arcar com as despesas com cirurgias de curetagem em adolescentes por causa de abortos mal feitos, e com
campanhas a favor da camisinha que, na visão dos governantes, é a única forma
de conter a epidemia de DSTs que se alastra entre uma moçada sexualmente
estimulada pela mídia. [MB]