O
papa Francisco pediu e o amigo Tony Palmer cumpriu, levando vários líderes
evangélicos para se encontrarem com o líder romano. Tema do encontro: o fim da
divisão entre os vários setores do cristianismo. Na foto acima, da esquerda
para a direita: Carol e John Arnott, casal pastoral fundador e presidente da
Catch The Fire e supervisores da Partners in Harvest Network of Churches – duas
famílias, redes de diferentes igrejas evangélicas. Brian Stiller, embaixador-geral
da Aliança Evangélica Mundial, uma associação global que representa cerca de
600 milhões de protestantes evangélicos. Kenneth Copeland, orador,
tele-evangelista, fundador da organização cristã Kenneth Copeland Ministries, cuja
orientação é inspirada no Word of Faith, movimento evangelístico pentecostal
que influenciou muitos pregadores norte-americanos. Foi dos primeiros líderes a
aceitar o repto do papa para união. Papa Francisco, líder da Igreja Católica
Romana. Thomas Schirrmacher, professor de sociologia na Universidade Ocidental
de Timisoara, Romênia, professor de Teologia Sistemática na Universidade Livre
de Teologia de Giessen, Alemanha, de orientação evangélica, e presidente da
Comissão Teológica da Aliança Evangélica Mundial. Geoff Tunnicliffe, CEO e secretário-geral
da Aliança Evangélica Mundial. James Robison, tele-evangelista americano,
fundador e presidente da Life Outreach International, uma organização
humanitária cristã, um dos mais famosos líderes religiosos conservadores
durante os anos 1980, apresentador do programa “Life Today”, cuja audiência é
estimada em centenas de milhões de pessoas nos EUA, Europa e Austrália (ao
lado, sua esposa Betty). Tony Palmer, bispo na Comunidade das Igrejas
Episcopais Evangélicas (tradição celta anglicana), amigo próximo do papa
Francisco e seu interlocutor com os outros líderes religiosos.
O
Bispo Tony Palmer enviou um e-mail aos subscritores de sua mailing list, dando seu testemunho acerca do encontro do qual
participou nesta semana no Vaticano com o papa Francisco e vários líderes
evangélicos. Destaco dois parágrafos que me parecem os mais relevantes e da
máxima importância em termos proféticos:
“Obrigado pelas vossas orações pelo nosso encontro histórico com o papa Francisco em 24 de junho de 2014. Foi um grande sucesso. [...] Este atual ‘Milagre da Unidade’ continua com a sua própria vida. Todos nós, incluindo o papa Francisco, ficamos espantados pelo fato da nossa delegação Evangélica representar 80-90% dos cristãos evangélicos do mundo.”
“Nossa delegação reconheceu de forma conjunta que o nosso ‘Protesto’ acabou e pediu ao papa Francisco para sugerir alguns passos concretos adiante para termos a oportunidade de declarar publicamente a nossa unidade tanto na fé (salvos pela graça, não obras) como na missão comum (evangelizar e ministrar juntos ao mundo). Nossa intenção foi-lhe apresentada e agora aguardamos que ele nos mostre o próximo passo adiante para o cumprimento da oração de Jesus em João 17:21.”
“Obrigado pelas vossas orações pelo nosso encontro histórico com o papa Francisco em 24 de junho de 2014. Foi um grande sucesso. [...] Este atual ‘Milagre da Unidade’ continua com a sua própria vida. Todos nós, incluindo o papa Francisco, ficamos espantados pelo fato da nossa delegação Evangélica representar 80-90% dos cristãos evangélicos do mundo.”
“Nossa delegação reconheceu de forma conjunta que o nosso ‘Protesto’ acabou e pediu ao papa Francisco para sugerir alguns passos concretos adiante para termos a oportunidade de declarar publicamente a nossa unidade tanto na fé (salvos pela graça, não obras) como na missão comum (evangelizar e ministrar juntos ao mundo). Nossa intenção foi-lhe apresentada e agora aguardamos que ele nos mostre o próximo passo adiante para o cumprimento da oração de Jesus em João 17:21.”
(Filipe Reis)
Nota:
Enquanto grande parte do planeta está distraída com a Copa do Mundo, líderes
religiosos avançam em seus planos de união (ecumenismo). É interessante notar
como o bispo Palmer reduz o “protesto” à questão da salvação pela graça (conforme
já destacado neste vídeo), ignorando deliberadamente que os reformadores também foram contra a adoração
de imagens, a veneração de Maria, o pretenso poder dos padres de perdoar
pecados, e outras questões mais. Também é importante notar que dois dogmas unem
católicos e evangélicos em geral: a crença numa alma imortal e a santificação
do domingo. Em cima desses dois pilares, muitos acordos podem ser costurados.
[MB]