Dois metros e muita complexidade |
Um
fóssil de escorpião marinho gigante até então desconhecido e que viveu há quase
500 milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista] foi descoberto nos
Estados Unidos. Segundo o professor James Lamsdell, da Universidade de Yale, na
Califórnia, que liderou a equipe responsável pela descoberta, o animal é uma “espécie
inteiramente nova”. A criatura, que viveu há 467 milhões de anos, media dois
metros de comprimento e pertencia à família dos euripterídeos, um grupo de
artrópodes aquáticos considerados ancestrais das aranhas modernas. “Não
tínhamos ideia de que os euripterídeos podiam crescer tanto a ponto de ocupar
um espaço no topo da cadeia alimentar especialmente nesse estágio de sua
evolução”, disse Lamsdell. “Era um animal de aparência bizarra e intimidatória.
A primeira coisa que podemos notar nele são as extremidades gigantes cheias de
espinhos que se projetavam para fora da cabeça”, acrescentou.
A
criatura foi batizada de Pentecopterus, devido às semelhanças com o
Penteconter, uma das primeiras embarcações da Grécia Antiga. Segundo Lamsdell,
o escorpião tinha uma cabeça achatada no formato de um escudo, um corpo
estreito e garras longas para capturar presas. Uma descrição detalhada do animal
foi publicada na revista científica BMC
Evolutionary Biology.
“Isso
mostra que os euripterídeos evoluíram 10 milhões de anos [sic] antes do que
pensávamos, e a relação do novo animal com outros euripterídeos revela que
havia diferentes tipos deles durante o início do período evolutivo, embora
tenhamos poucos registros em fósseis”, afirmou Lamsdell. “O Pentecopterus era
um predador, e os euripterídeos devem ter sido predadores importantes durante o
período Paleozoico", acrescentou o especialista.
O
fóssil foi descoberto por geólogos em uma cratera aberta por um meteorito
milhões de anos atrás [sic] no nordeste do Estado americano de Iowa. Os restos
foram então desenterrados e coletados durante o represamento de um rio em 2010.
O estudo foi conduzido por pesquisadores da Universidade de Yale e de Iowa.
Nota:
Animais de grande porte e tremendamente complexos vivendo há supostos 500
milhões de anos? Isso não era de se esperar, segundo o modelo evolucionista. A
tal evolução desse tipo de ser vivo teve que recuar em supostos dez milhões de
anos. Daqui a pouco, não haverá mais escala de tempo para ser recuada e os
evolucionistas terão que admitir o que já deviam ter admitido há muito tempo: a
complexidade e a biodiversidade sempre existiram. A vida já nasce complexa.
Mais um detalhe: o fóssil foi encontrado numa cratera... Não teria esse ser
vivo sido sepultado por lama em um evento catastrófico envolvendo queda de
meteoritos, transbordamentos de lava e uma inundação de proporções globais?
[MB]