O futuro em minhas mãos |
Quando
era adolescente, fui apaixonado por filmes e livros de ficção científica. Séries
como Star Trek e produções
cinematográficas como a trilogia De Volta
Para o Futuro me levavam para um mundo de sonhos, povoado por fantasias e
esperanças. Eu tinha apenas 13 anos quando Marty McFly pilotou pela primeira
vez o DeLorean movido a plutônio. Imaginava, então, se dali 30 anos estaríamos
nos deslocando em skates voadores, se
nossos tênis se ajustariam automaticamente aos pés e se realmente assistiríamos
a Tubarão 19 (rs). Na verdade, como
produto da época da Guerra Fria, o que eu mais desejava era ver um mundo em
paz, desarmado, sem fome, sem desigualdades, com a ciência tão evoluída que
praticamente todos os nossos problemas seriam coisa do passado. Mas o futuro
chegou (e rápido), e o mundo, em muitos aspectos, está pior do que aquele de
três décadas atrás.
Foi
no dia 21 de outubro de 2015 (hoje) que McFly e o Dr. Emmett Brown, no segundo filme
da trilogia, pousaram o carro-máquina do tempo em Hill Valley. Por isso, hoje
um dos assuntos mais comentados nas redes sociais foi justamente o futuro
anunciado pelo filme de Robert Zemeckis. Muitos sites se puseram a comparar o
que se previa em 1989 com o que realmente aconteceu anos depois. O filme acerta
em algumas coisas, mas erra feio em outras.
O
fato é que ainda penso que podemos voltar para o futuro, mas desta vez é de
verdade. Quando Adão e Eva, usando seu livre-arbítrio, decidiram se desligar do
Criador e cometer pecado, acabaram rompendo uma linha temporal que deveria ser
eterna. Com isso, eles conheceram a finitude, o vazio, a dor. Mas Deus não os
deixou abandonados. Prometeu que Ele mesmo pagaria o preço pelo resgate da humanidade
caída, vindo ao mundo como ser humano, para viver entre nós e morrer numa cruz.
A Bíblia diz que quem crê no Filho de Deus tem a vida (João 3:36), e essa vida
será eterna. A linha do tempo rompida no passado será reatada à eternidade. E o
pedaço do “filme estragado” chamado Grande
Conflito será eliminado para sempre. Nunca mais sentiremos dor, choraremos
por nossos mortos ou nos indignaremos pelas injustiças da vida. Aí, sim, não
mais haverá guerras, fome, doenças. A paz será constante. De certa forma, voltaremos
para o futuro que nunca deveríamos ter perdido. A
grande diferença é que esse futuro não é fruto da imaginação de roteiristas
hollywoodianos. Não. Esse futuro é real porque foi prometido e anunciado por Aquele
que não pode mentir: Deus.
Michelson Borges
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