Para que servem as evidências? |
Um grupo de cientistas brasileiros descobriu,
no Rio Grande do Sul, três fósseis que poderão mudar as teorias atuais sobre a
origem e evolução dos dinossauros. Os pesquisadores descobriram pela primeira
vez, lado a lado, dois esqueletos de dinossauros e um esqueleto de lagerpetídeo
- um animal considerado um precursor dos dinossauros. De acordo com os autores
do estudo, publicado neste sábado (12/11) na revista científica Current Biology, a descoberta de que
dinossauros e lagerpetídeos chegaram a conviver indica que os grandes lagartos
pré-históricos podem ter evoluído de forma mais gradual do que se imaginava
[mesmo com descobertas como essa, a teoria da evolução é mantida a ferro e
fogo]. “Sabemos agora, com certeza [como tinham certeza antes, também], que os
dinossauros e seus precursores viveram lado a lado e que a ascensão dos
dinossauros foi mais gradual do que imaginávamos - e não uma rápida
substituição de outros animais que viveram na época”, disse um dos autores do
estudo, Max Langer, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão
Preto (FFCLRP) da Universidade de São Paulo (USP).
O novo lagerpetídeo, Ixalerpeton polesinensis, e os dois dinossauros da espécie Buriolestes schultzi foram encontrados em Santa Maria, uma formação geológica localizada na região de Agudo, no centro do território gaúcho. A formação, com rochas de 230 milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista], é considerada uma das mais antigas do mundo com a presença de fósseis de dinossauros.
Os pequenos dinossauros pesavam aproximadamente sete quilos, tinham cerca de 1,5 metro de comprimento, 50 centímetros de altura e um crânio de apenas 13 centímetros. De acordo com Langer, trata-se do único representante estritamente carnívoro do grupo dos sauropodomorfos, que inclui dinossauros gigantes do Jurássico, como o Diplodocus e o Apatosaurus. O lagerpetídeo, um bípede, é ainda menor, com cerca de 25 centímetros de altura.
Segundo Langer, a descoberta mostra que o Ixalerpeton e os Buriolestes foram contemporâneos durante os primeiros estágios da evolução dos dinossauros. Segundo ele, o novo espécime de lagerpetídeo tinha preservados elementos do crânio, da escápula - um osso do quadril - e de membros anteriores, além de algumas vértebras. [...]
(Estado de Minas)
O novo lagerpetídeo, Ixalerpeton polesinensis, e os dois dinossauros da espécie Buriolestes schultzi foram encontrados em Santa Maria, uma formação geológica localizada na região de Agudo, no centro do território gaúcho. A formação, com rochas de 230 milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista], é considerada uma das mais antigas do mundo com a presença de fósseis de dinossauros.
Os pequenos dinossauros pesavam aproximadamente sete quilos, tinham cerca de 1,5 metro de comprimento, 50 centímetros de altura e um crânio de apenas 13 centímetros. De acordo com Langer, trata-se do único representante estritamente carnívoro do grupo dos sauropodomorfos, que inclui dinossauros gigantes do Jurássico, como o Diplodocus e o Apatosaurus. O lagerpetídeo, um bípede, é ainda menor, com cerca de 25 centímetros de altura.
Segundo Langer, a descoberta mostra que o Ixalerpeton e os Buriolestes foram contemporâneos durante os primeiros estágios da evolução dos dinossauros. Segundo ele, o novo espécime de lagerpetídeo tinha preservados elementos do crânio, da escápula - um osso do quadril - e de membros anteriores, além de algumas vértebras. [...]
(Estado de Minas)
Nota: Não é a
primeira vez que supostos ancestrais de algumas espécies (como os dinossauros)
são descobertos juntos com seus supostos herdeiros evolutivos. Anos atrás,
ficou claro, por exemplo, que aves e dinossauros foram contemporâneos (confira), o que lançou dúvida sobre a suposta ancestralidade réptil das aves. A
despeito dessas evidências, a teoria da macroevolução continua sendo defendida,
com a velha atitude de salvar a teoria dos fatos, numa atitude totalmente
anticientífica. [MB]