A representação artística da suposta macroevolução humana a partir de um hominídeo que mais se parece com um chimpanzé (calma, calma! Eu sei que os evolucionistas afirmam que humanos e macacos teriam evoluído de um suposto ancestral comum, e não o homem evoluído do macaco, como se diz costumeiramente) vem sendo perpetuada à semelhança dos ícones do Che Guevara com boina e do Einstein de língua de fora. O desenho da escadinha evolutiva virou símbolo de um monte de coisas, e está tão disseminado que quase ninguém se pergunta se é real (como também não se pergunta se Che foi mesmo o herói que muitos creem ter sido). Por isso, são muito bem-vindas admissões como a do paleoantropólogo Tim White, que ajudam alguns a sair do estado de dormência e/ou ignorância (e quem sabe ajudem também a fazer com que autores e editores de livros didáticos retirem essa enganação dos livros de Ciências e de História): “A
representação unilinear da evolução humana popularizada pela iconografia
familiar de uma ‘marcha evolutiva para o homem moderno’ foi provada errada há
mais de 60 anos. No entanto, o desenho continua a fornecer um espantalho
popular igualmente para cientistas, escritores e editores” (Tim White, “Paleoanthropology: Five’s a Crowd in Our Family Tree”, inCurrent Biology, feb. 2013; citado em Desafiando a Nomenklatura Científica).
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